Títulos de Grêmio e Flamengo facilitariam a tarefa do Atlético por
Libertadores; América, sem G9, igualará recorde na Copa do Brasil

Vinícius Dias

Nesta quarta-feira, o Grêmio entrará em campo diante do argentino Lanús, em La Fortaleza, precisando de um empate para conquistar o tricampeonato da Libertadores. Um dia depois será a vez de o Flamengo desafiar o Junior Barranquilla, na Colômbia, por uma vaga na decisão da Copa Sul-Americana. Em Belo Horizonte, a milhares de quilômetros, Atlético e América estarão atentos aos confrontos, que podem influenciar o planejamento para 2018. Galo e Coelho torcerão por cenários contrários.


Em décimo no Campeonato Brasileiro, o Atlético ainda sonha com uma vaga na Libertadores. Para isso, mantido o G7, precisará bater o Grêmio, no Horto, no domingo, e torcer por três dos seguintes cenários: derrota do Flamengo para o Vitória, no máximo empate do Vasco ante a Ponte Preta, bem como da Chapecoense ante o Coritiba, e no máximo dois pontos do Botafogo contra Palmeiras e Cruzeiro - em caso de dois empates, terá de tirar a desvantagem de três gols no saldo diante do tricolor gaúcho.

Otero: destaque contra o Corinthians
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

A missão Libertadores será facilitada se os comandados de Renato Gaúcho conquistarem o tri. Neste caso, será aberta mais uma vaga, e o time alvinegro precisará somar três pontos e torcer por dois desses cenários. Paralelamente, há possibilidade de o nono colocado ganhar uma vaga na principal competição continental dez dias após o fim do Brasileirão: com o Flamengo sendo campeão da Copa Sul-Americana. Por G9, o Galo dependeria de vitória diante do Grêmio e tropeço de apenas um dos oponentes.

Coelho contra G9 por vaga direta

Bi da Série B com direito a recorde de público na Arena Independência no último sábado, o América torce contra G9. Isso porque, a princípio, o Coelho ingressará na Copa do Brasil nas oitavas de final, a exemplo dos classificados à Libertadores e dos ganhadores das copas do Nordeste e Verde. Conforme o artigo 4º, parágrafo 6º, do regulamento da divisão de acesso, no entanto, a vaga direta será perdida caso os campeões da Libertadores e também da Copa Sul-Americana desta temporada sejam brasileiros.

Rafael Lima: herói do título do América
(Créditos: Cristiane Mattos/América/Reprodução)

Com 20 participações na Copa do Brasil, o alviverde fez sua melhor campanha em 1998, chegando justamente às oitavas de final. Igualar o recorde por meio da vaga direita também significaria evitar confrontos decisivos logo no início da temporada: a primeira fase será disputada entre 31 de janeiro e 07 de fevereiro, enquanto as oitavas de final se estenderão de 25 de abril a 23 de maio. Na próxima temporada, a competição pagará valores recordes. Neste ano, a cota da fase, a quinta, foi de R$ 1,05 milhão.

2 comentários:

  1. América não passa de um mero figurante nas competições, alguma vez esse time conseguiu jogar uma partida internacional?

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  2. Não, ele só conseguiu superar o internacional! kkkk

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