Vinícius Dias
Frente
a frente com Paulinho, lançado por Nenê, aos 22 minutos da etapa inicial. Em
ótima finalização de Wagner aos 21' do segundo tempo. Quatro minutos depois, à
queima roupa, em cabeçada de Andrés Ríos. Aos 27', em novo duelo com Paulinho.
Aos 29', desviando cruzamento de Caio Monteiro em direção ao gol. Pelo menos
cinco defesas difíceis transformaram o goleiro Victor no melhor em campo em São
Januário nessa quarta-feira. Se o confronto foi interessante, Vasco e,
principalmente, Atlético também têm lições a tirar do 1 a 1 que frustrou e
mostrou lacunas.
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A
equipe alvinegra começou melhor, incomodando logo aos dois minutos em
combinação entre Robinho e Fred. O cruzmaltino chegava principalmente pela
esquerda, com participação destacada de Nenê. À medida que o tempo passava, o
Vasco buscava alternativas: velocidade, bolas levantadas na área e, assim, saiu
o gol. Cabeçada de Andrés Ríos, aos 25', completando cobrança de escanteio.
Também de cabeça, Leonardo Silva acertou a trave sete minutos depois. O capitão
que, na etapa final, deu assistência para Fred empatar após erro na saída de
bola do time de Zé Ricardo.
Léo Silva e Fred: dupla foi decisiva (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
O bom
jogo, com chances a todo momento, é artigo raro no país que consagra o futebol reativo, mas reforça que houve espaços de sobra dos dois lados. O pouco
compacto time de Oswaldo de Oliveira teve mais dificuldades em aproveitá-los -
12 finalizações contra 20 do Vasco, seis contra dez certas, de acordo com o Footstats - porque a transição não
funcionava. Fred foi acionado próximo ao gol apenas três vezes e incomodou em
todas elas. É sabido que a bola precisa chegar mais e com mais qualidade, mas,
a três rodadas do fim, ainda faltam alternativas para o Atlético.
O
Vasco parou na melhor atuação de Victor nesta temporada.
O
Atlético segue esbarrando nas lacunas de seu jogo coletivo.
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