Vinícius Dias
Publicada em 06/07/2020, às 11h45
Publicada em 06/07/2020, às 11h45
Enquanto Flamengo, Ferj e Rede Globo protagonizam uma guerra fria nos bastidores pelos direitos de transmissão do Campeonato Carioca, o clima em Minas Gerais é de paz entre FMF, clubes e TV. Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, o contrato milionário, assinado até 2021, e com cotas já pagas - somados, os participantes do módulo I e a federação receberam R$ 40,1 milhões nesta temporada - impulsiona as articulações visando à retomada do estadual. Inicialmente, a data traçada é o próximo dia 26.
Estadual impulsiona receitas de rivais (Crédito: Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético) |
Entre
os principais interlocutores do futebol mineiro, a boa relação com a TV é exaltada desde a edição passada. Primeiro pelo fato de a emissora não ter acionado a cláusula que abria a possibilidade de rescisão sem multa, até maio de 2019, do acordo
referente às temporadas de 2020 e 2021. E agora por, mesmo diante da possibilidade de enxugamento do calendário do estadual visando à conclusão na primeira
quinzena de agosto, não ter entrado em pauta qualquer discussão sobre revisão
das cotas.
De 'rural' a maior fonte de renda
Antes
apelidado de 'rural', o Mineiro ganhou, em tempos de pandemia, status de
principal fonte de renda no primeiro semestre para boa parte dos clubes. Com valores recordes nesta
edição, o Atlético teve direito a mais de R$ 13,3 milhões, em três parcelas,
entre janeiro e março - mesma fatia do Cruzeiro, antecipada pela gestão passada. O América faturou cerca de R$ 3,1 milhões, também em três
parcelas. Já as equipes do interior embolsaram quase R$ 950 mil, em parcela
única, antes mesmo do início do torneio.
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