Atual segundo vice voltará a disputar as eleições presidenciais neste
ano e pontua: 'Depois de cinco anos na Toca I, hoje estou preparado'

Vinícius Dias

Depois de cinco anos e meio ocupando a segunda vice-presidência do Cruzeiro, Márcio Rodrigues se prepara para concorrer ao cargo máximo nas eleições que acontecerão no próximo semestre. "A gente está procurando nosso espaço. Acho que a minha hora chegou", afirma ao Blog Toque Di Letra. "O Cruzeiro é uma grande empresa. Tem que ser administrado (presidido), na minha opinião, por empresário", completa o atacadista, que também atua no ramo imobiliário e, desde o início de 2012, é responsável pelas categorias de base do clube celeste.


Prestes a oficializar sua segunda participação no pleito - na primeira, em 2008, enfrentou Zezé Perella, cuja chapa tinha Gilvan de Pinho Tavares como primeiro vice -, Márcio Rodrigues coloca o tri da Libertadores e o título Mundial entre as metas. "Nós temos que fazer um Cruzeiro forte. Nosso projeto é um projeto de vitórias, de conquistas. Se o futebol vai bem, o restante vai bem: valoriza a marca, seus jogadores, o patrocínio. O negócio é gestão, administrar bem o futebol. Errar o mínimo possível nas contratações e não gastar mais do que recebe", pondera.

Márcio Rodrigues: proposta de time forte
(Créditos: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

Já se movimentando nos bastidores do Barro Preto, o dirigente, que ainda não confirmou os demais nomes de sua chapa, rechaça o rótulo de opositor. "Não sou oposição a ninguém. Sou o atual (segundo) vice do Gilvan, que é meu amigo, gosto muito dele". Em meio à indefinição sobre o candidato do grupo de situação, Márcio se reuniu com o presidente na última segunda-feira. "A base da conversa foi pedido de apoio ao Gilvan. Política muda muito. Amanhã ele pode resolver me apoiar", revela.

Projetos e conquistas na Toca I

Um dos pilares do discurso do pré-candidato é a internacionalização da marca Cruzeiro, tendo como referência projetos desenvolvidos na Toca I. "Como eu fiz nas categorias de base, no departamento internacional. Fiz parcerias com a Tailândia, com o Cazaquistão, melhoramos o nosso intercâmbio e, hoje, estamos recebendo meninos do Japão, da Austrália, do Canadá", enumera. "Temos que fazer algumas viagens com o profissional para o exterior e fazer time forte, porque, com um time forte, você está elevando o nome do Cruzeiro para o Brasil e o mundo", emenda.

Parceria entre Cruzeiro e Cazaquistão
(Créditos: Site Oficial do Cruzeiro/Divulgação)

À frente da base, Márcio conviveu com uma rotina de títulos - entre eles o Brasileiro sub-20, em 2012, e o inédito tetra estadual da categoria, de 2013 a 2016 - e revelação de atletas e dirigentes. Em campo, a lista inclui os bicampeões brasileiros Mayke, Lucas Silva, Alisson e Vinícius Araújo. Fora, tem nomes como Bruno Vicintin, Klauss Câmara e Pedro Moreira, atuais vice, diretor e supervisor de futebol, respectivamente. "Na nossa gestão, a base se aproximou do profissional. Sub-17 e sub-20 estão sempre treinando com os profissionais. Mas podemos interligar ainda mais", projeta.

2 comentários:

  1. É pra rir mesmo. Essa categoria de base do Cruzeiro está uma vergonha, ah tempos não revela um jogador bom. Qualquer candidato ligado ao Gilvan não deve assumir o maior de minas. Esse é ter orgulho de falar q fez parceria com Tailândia e com o Cazaquistão é pra rir mesmo.

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  2. Tudo que vc falou eu pensei enquanto lia a entrevista... tá tenso viu

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