Vinícius Dias
No início do ano, Zezé Perrella e Bruno Vicintin eram apontados no Cruzeiro como prováveis protagonistas da sucessão presidencial. A cerca de
quatro meses das eleições, no entanto, o primeiro já deixou a disputa, enquanto
a candidatura do segundo esbarra nos requisitos. A essa altura, embora não
esteja descartada, uma mudança no estatuto é considerada improvável. Nos
bastidores, a expectativa era de que Gilvan de Pinho Tavares
convocasse assembleia geral até abril, o que não se confirmou.
Entre os interlocutores da situação consultados pelo Blog Toque Di Letra, houve apenas um discurso divergente, apostando que o fato de Zezé Perrella ter desistido da disputa possa reaquecer o debate - o senador havia se posicionado de forma
contrária à mudança. Os demais ratificaram o otimismo em relação ao pleito,
mas acreditando na manutenção dos requisitos. Diante desse quadro, uma definição
rápida da chapa articulada por Gilvan e José Francisco Lemos, primeiro vice, é tida como fundamental.
Gilvan e ex-presidentes lideram articulações (Créditos: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro) |
A chapa Tríplice Coroa, criada pelos irmãos Perrella, será
encabeçada por Sérgio Rodrigues. O ex-superintendente de futebol, que marcou
presença em alguns dos encontros de Zezé com membros de diferentes alas do Conselho no mês passado, terá agenda própria a partir desta semana. Conforme a
reportagem apurou, o diálogo com os conselheiros e a busca de apoios serão
intermediados por Alvimar, com quem o candidato se reuniu na sexta-feira, e
José Maria Fialho, vice-presidente no triênio 2012/2014.
César Masci vislumbra coalizão
Embora de forma mais discreta, o atual segundo vice Márcio
Rodrigues e César Masci, que esteve à frente do Cruzeiro entre 1991 e 1994,
também têm se movimentado. Defensor de uma profunda revisão do estatuto celeste, Masci segue na disputa, a princípio, mas vislumbra a possibilidade de
o presidente Gilvan liderar uma coalizão em prol de uma candidatura única. O
ítalo-brasileiro tem sinalizado que, neste cenário, abriria mão da cabeça
de chapa, podendo ocupar uma das vice-presidências.
Que pensem no Cruzeiro e não na vaidade pessoal.O Cruzeiro tem que voltar a brigar por titulos.Esses 3 últimos anos tem sido só de apreensão.
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