Com todo o respeito, mas os próximos
dois meses serão absolutamente morosos e demorarão anos para passar. Jogando só
o estadual durante os meses de fevereiro e março, o Cruzeiro e sua torcida
ficarão na expectativa da estreia na Copa do Brasil, dia 10 de abril, para
reaver alguma emoção.
Com o clássico já disputado e vencido
pelo time azul, pouco resta para disputar na fase classificatória. Pode até ser
que o Cruzeiro venha a tropeçar, mas nem a derrota mais acachapante e tampouco
a vitória mais larga poderão ser tomadas como parâmetro para definir se o time
está ou não pronto para o resto da temporada. É um sintoma que afeta
praticamente todos os estaduais do Brasil.
Pra se ter uma ideia, só a primeira fase
do campeonato mineiro vai ser disputada até o longínquo dia 21 de abril. É
demais. Até lá, o Cruzeiro terá disputado 11 jogos em quase três meses.
Enquanto isso, no Sul, o Grêmio, por exemplo, joga duas ou três vezes por
semana. Está tudo errado.
Esse calendário absurdo afasta a torcida
do time, acomoda os jogadores, a diretoria, cria uma espécie de desinteresse
por parte da imprensa, etc. Torcedores de times que não estão envolvidos em
nenhuma competição paralela terão que se contentar em ver jogos de qualidade
contestável, em gramados surrados e com públicos muito abaixo do esperado. Eu,
sinceramente, não crio expectativa nenhuma com os jogos que estão por vir.
Tirando o clássico, que é um campeonato a parte, os outros jogos só servem de
preparação para o elenco.
Enquanto isso, dois longos meses nos
esperam. Se não houver agito nos bastidores ou apresentações inesquecíveis
contra os times do interior, chegaremos a abril com a impressão de que ficamos
sem sermos testados e que o ano está apenas começando. Que venha logo o CSA de
Alagoas.
Nem o CSA oferece teste algum para nosso atual time. O que temos de positivo é a pré-temporada mais longa do Brasil, tempo para testar formações, recuperar atletas lesionados e encaixar o time para entrar forte nas competições vindouras
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