Contrato que regulamenta uso do estádio prevê participação
da Raposa, inclusive, em estacionamentos e bares licenciados
Vinícius Dias
O contrato comercial firmado, em
novembro último, entre o Cruzeiro e a empresa Minas Arena - concessionária
responsável pela manutenção do Complexo do Mineirão durante os próximos 25
anos - foi a público nesta quarta-feira, 21. O jornalista João
Vitor Xavier, da Rádio Itatiaia, teve acesso com exclusividade aos documentos, que, na sequência, foram divulgados por meio de seu perfil oficial na rede social Facebook.
Questões como o suposto pagamento - não
confirmado - de aluguel para uso do estádio e a participação da Raposa em rendas
e despesas foram, enfim, esclarecidas. O acordo ainda trouxe novidades, como o
fato de o Cruzeiro ter direito a um terço do resultado líquido dos
estacionamentos, bares e lanchonetes licenciadas, e a fixação do valor mínimo
dos bilhetes de ingresso em R$ 20.
Clássico: Raposa volta ao estádio (Créditos: Denilton Dias/Vipcomm) |
Pela fidelização, o time estrelado
receberá R$ 2 milhões da Minas Arena, pagos em três parcelas - a primeira,
prevista para a próxima quinta, dia 28. A titulo de indenização, ainda está
previsto o pagamento de R$ 2,5 milhões, por jogo, em caso de a empresa não
disponibilizar o local para partidas oficiais do time. Mesmo valor que a Raposa
desembolsará caso opte por não atuar no estádio.
DESPESAS - Com direito a comercializar 54.201 ingressos por partida, e sem
repassar valor algum à concessionária, os celestes são responsáveis por 70%
das despesas operacionais - em dias de jogos. Os outros 30% cabem à Minas Arena.
(Créditos: Facebook/Reprodução) |
Eventos da Fifa
O contrato, que será suspenso enquanto
o Mineirão estiver entregue à Fifa para a Copa das Confederações, em 2013, e do
Mundo, em 2014, assegura à Raposa a possibilidade de, no futuro, desfrutar das
mesmas condições que sejam oferecidas a outros clubes. A multa rescisória está
prevista em R$ 10 milhões.
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