Ronaldinho Gaúcho, que estreou como
profissional em jogo
pelo torneio sul-americano,
aponta os principais obstáculos
Vinícius Dias
Depois de 12 anos, o
Atlético volta, nesta terça-feira, a "pisar" em solo argentino para
um duelo válido pela Copa Libertadores. Na liderança do Grupo 3 do torneio
sul-americano, ao lado do The Strongest, Bolívia, o clube alvinegro encara o
Arsenal de Sarandí, às 21h50, no estádio Julio Humberto Grondona. Acostumado à
decisões, e com grande experiência internacional, o craque Ronaldinho fez
questão de conscientizar os seus companheiros sobre os obstáculos. "Na
Libertadores, não tem jogo fácil", destacou.
O meia, que fez sua estreia
como profissional em 1998, em uma partida pela Copa Libertadores, diante do
Vasco, ainda comentou a expectativa para o próximo confronto. "A gente
está esperando um duelo com muita dificuldade, e se preparando para um grande
jogo e um grande clássico. Todos os jogos da Copa Libertadores são dessa forma.
Então, estamos procurando nos preparar bem para voltar de lá com um bom
resultado", afirmou.
R10, na estreia, frente ao São Paulo (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Confiante em uma boa
apresentação alvinegra, e satisfeito com o apoio dos atleticanos, que
prometeram comparecer ao país hermano, Gaúcho apresentou os predicados da
equipe adversária. "Marcação forte é uma característica do futebol
argentino. E, dentro da Libertadores, os jogos são, sempre, dessa forma. Muito
pegados, de muita marcação. Estamos esperando isso", concluiu.
Histórico negativo
O clube, que soma quatro
participações na Copa Libertadores, enfrentou clubes argentinos apenas quatro
vezes. Todas elas na edição de 1978, quando contabilizou três reveses (dois
para o Boca Juniors e um para o River Plate) e uma vitória (diante do River).
Nas partidas, o Galo marcou três gols, e sofreu seis.
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