Enfim, rolou a bola

Cruzeiro e Atlético protagonizaram uma partida eletrizante na reinauguração do Mineirão. Emoção de sobra e três gols, dois de estreantes. No fim, comemoração da metade azul no estádio. Aos 22 minutos, Anselmo Ramon abriu o marcador para a Raposa. Cinco mais tarde, Araújo igualou para o Galo. Já na segunda etapa, aos 16, Dagoberto, três minutos após entrar em campo, pôs números finais no placar. Triunfo azul na volta ao estádio da Pampulha.

Com a vitória, de número 82 em 225 clássicos disputados no Mineirão, a Raposa continua a abrir vantagem ante o rival. Os atleticanos somam 72 triunfos. Ainda houve 71 empates. O time celeste ainda quebrou a série invicta do Atlético, que perdurou durante toda a temporada em 2012, quando os alvinegros venceram uma vez, e outros dois jogos terminaram em empate.

Os melhores...

Um dos grandes reforços cruzeirenses pra 2013, Dagoberto precisou de apenas três minutos para marcar o gol pelo Cruzeiro. Na zaga, Paulão e Bruno Rodrigo superaram o desentrosamento, e fizeram bom jogo. Mesmo criticado pelos torcedores alvinegros, o atacante Araújo marcou o único gol atleticano. Victor, decisivo, impediu que os celestes balançassem as redes mais vezes.

...e os piores

Dois cartões amarelos, e o volante Leandro Guerreiro foi expulso. Viu seu time, com dez em campo, vencer. Pilar do Galo na última temporada, a dupla de volantes Pierre e Leandro Donizete, ambos substituídos logo no intervalo, teve atuação abaixo da média. Por fim, se não influenciou no marcador, o trio de arbitragem, confuso, não deixou de cometer diversos erros.

Sinal vermelho

Questionamentos generalizados na volta ao Gigante da Pampulha. Nesta tarde de domingo, jornalistas e torcedores, atleticanos ou cruzeirenses, reclamaram, e muito. Depois dos problemas vividos durante a semana na venda dos ingressos, ontem foi dia de críticas aos bares, banheiros e estacionamentos.

Um comentário:

  1. Leonardo Silva agrediu, covardemente, Leandro Guerreiro, pelas costas, com um murro de boxeador profissional, nas barbas do auxiliar de arbitragem, que não teve "peito" de apontar a falta ao juiz que estava com visão encoberta.

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