Neste
mundo do futebol, a mudança é constante. Seja na reformulação do elenco ou nas
trocas de treinadores: fato comum neste jogo, mas com casos que fogem à regra.
Sob os exemplos de Ferguson e Arsène Wegner, até os mais 'pessimistas' do
esporte confiam em vida longa aos comandantes. Histórias distintas, e idolatria
muito parecida. Mas, nos últimos anos, o técnico francês do Arsenal, Arsène
Wegner, tem alimentado uma longa 'desavença' na relação com os torcedores dos
Gunners, acerca de sua permanência.
Sejamos racionais - e
analisemos como um caso a parte. Um clube de tradição, 'preso' a investidores
americanos. O grande problema está na administração. E, sim, pode-se dizer que
Wènger tem a sua parcela de culpa, mas não é a maior. O longo projeto de
depenar os elencos para lucrar levou a um ponto em que o clube não mais
triunfa. A venda de craques como Fábregas, Van Persie, Adebayor e Nasri é exemplo da má administração.
Wènger, contudo, tira
"leite de pedra", e consegue manter a equipe no terceiro lugar da
Premier, liga mais rica e disputada do mundo. Wènger montou um dos melhores
grupos dos últimos anos: o time campeão em 2004. Montou, ainda, uma equipe que
foi comparada ao Barcelona. Um time que troca passes de uma forma bastante
sutil e simples, mas que sente a falta de experiência e de alguns jogadores
para complementar o seu elenco.
Circula pelos corredores dos
tablóides ingleses a possível venda do time inglês para árabes por quatro
bilhões de reais. Só adiará o problema por algum tempo. O buraco é fundo, mas a
saída é muito fácil. O dinheiro é importante no futebol, porém, antes, precisa
ser bem gerido. Em uma administração do clube como clube, respeitando a
torcida, tradições, e não como empresa.
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