Tiago de Melo
Finalmente chegou a hora mais esperada
do ano. O momento em que o Clube Atlético Mineiro enfrentaria o Newell's Old
Boys pelas semifinais da Libertadores. Dois clubes buscando se reafirmar,
contando com equipes recheadas de bons jogadores, mas em um mau momento. Tudo
indicava 90 minutos de arrepiar.
Em campo havia duas equipes que gostam
da bola. Mas com significados distintos. Para o Newell's ter a bola é tocá-la de
um lado para outro, esperando o melhor momento. Para o Atlético ter a bola é
atacar verticalmente a meta inimiga, buscando o gol a todo minuto.
E quem impôs seu jogo desde o começo foi
a equipe da casa. Os meias atleticanos não marcavam os laterais leprosos, que
atacavam sem nenhum limite. Mas a velha e conhecida dificuldade do Newell's em
transformar domínio de jogo em oportunidades de gol fazia com que o placar
seguisse no zero. E assim terminou o primeiro tempo.
Maxi e Scocco: 2 a 0
O Galo tentou voltar pressionando o
rival na segunda etapa. Mas lentamente a equipe da casa conseguiu encurralar os
mineiros em seu campo. E aos 16 minutos o placar foi aberto com uma certeira
cabeçada daquele que era o melhor jogador em campo: Maxi "La Fiera" Rodríguez. Newell's 1 a 0.
A partida seguiu igual, com ambas as
equipes buscando o gol. Mas quem marcou novamente foi a equipe da casa. A dez minutos do fim, Scocco, o jogador mais decisivo do Newell's, e que até então não
havia conseguido ser decisivo, bateu falta e abriu 2 a 0.
Ao fim o Newell's venceu o Atlético por
2 a 0. Placar que permite à equipe rosarina levar para Belo Horizonte um placar
vantajoso. Mas que pode ser revertido. Mais uma vez a Lepra mostrou uma defesa
insegura e com baixa estatura. Cabe ao Galo buscar no Independência o domínio
do jogo e a supremacia nas bolas altas para seguir sonhando com a final da
Libertadores.
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