Pois é! Está aí, e para todo mundo ver. O Atlético
Mineiro, como somos citados internacionalmente, vai à final da Libertadores.
Ouvimos sobre o Newell's de Scocco, Maxi Rodríguez, time campeão da Argentina.
Ótimo! Excelente. Mas não o suficiente para vir no Horto, querer cantar de
Galo. Porque aqui, meu amigo, quem canta é um só: o Galo do ídolo Ronaldinho
Gaúcho, de Victor, do jovem de ouro Bernard e, nesta quarta, o Galo de Guilherme.
Aos que se preocuparam em exaltar o clube da
Argentina, a resposta foi simples. Milagrosa. Inacreditável. E improvável... A
boa e velha 'queima-língua'. A vitória de quarta, para mim, foi mais uma vez o
grito de 'aqui é Galo!'. Essa partida foi para quem é atleticano. Os
demais assistiram de camarote. E só não festejaram porque, realmente, não
puderam. A noite era nossa!
Digo, vencer significou muito mais que ir à
decisão. Que quebrar o tabu. Que estar perto de um passo gigantesco. O alvinegro
vive de emoção. De coração, de sangue. Esta foi a chave para as finais. O 'eu
acredito', que nem o atleticano mais otimista acreditaria que fosse dar tão
certo. E os refletores que abaixaram a poeira para que o gol do escolhido,
Guilherme, balançasse o Horto!
Valeu a confiança!
Com precisão de craque, Guilherme estufou as redes.
Valeu a confiança! Valeu a sorte! Muitos torcedores, inclusive eu, não
apostariam nenhuma ficha numa atuação como esta. Obrigado, Guilherme! Agora
você possui crédito com a 'massa' e, notoriamente, o merece. Outro que
arrebentou, novamente, foi Victor.
A massa o aclamava, ele representava. Pegou muito!
Destruiu no tempo normal e, nos pênaltis, fez o torcedor dar seu último grito
em cima das esperanças do Newell's e de quem se esqueceu do Galo, do Horto e da
sorte alvinegra. Mais um na conta, explodindo Minas Gerais e, mais, Belo
Horizonte. Sim, nós podemos! Sim, nós vencemos! E agora, que venha o Olimpia,
na quarta!
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