Vinícius Dias
Derrota como visitante e a necessidade de reverter a vantagem em Belo Horizonte, com Ronaldinho Gaúcho prometendo 'dar a vida' em campo. O cenário, tão comum para o atleticano na Copa Libertadores, voltou a se repetir nesta quarta-feira pela Copa do Brasil, a competição definida por Cuca como prioridade do clube mineiro neste semestre. Mais uma vez, o torcedor acreditou!
Derrota como visitante e a necessidade de reverter a vantagem em Belo Horizonte, com Ronaldinho Gaúcho prometendo 'dar a vida' em campo. O cenário, tão comum para o atleticano na Copa Libertadores, voltou a se repetir nesta quarta-feira pela Copa do Brasil, a competição definida por Cuca como prioridade do clube mineiro neste semestre. Mais uma vez, o torcedor acreditou!
Com
Luan escalado como volante, o técnico atleticano deu o tom de um time ofensivo.
O Botafogo, sem o veloz Vitinho, negociado com o futebol europeu, pouco
incomodou na primeira etapa. A missão do Galo pareceu ter ficado mais fácil
quando Fernandinho apareceu pela ponta esquerda. Depois de percorrer toda a
área, a bola encontrou o camisa 2 Marcos Rocha: 1 a 0.
Fernandinho foi destaque no Horto (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Vieram
os 45 minutos finais e com eles, novo ímpeto alvinegro. Contando com a força da
torcida, o time da casa partiu em busca do segundo gol. Do outro lado, o
Botafogo estava mais preocupado com a posse de bola. Após ótima jogada, Rafael
Marques empatou aos 5 minutos. De novo, o Atlético precisava de dois gols. De
novo, Fernandinho apareceu bem: 2 a 1, aos 11 minutos.
2 a 2, com lições...
Mesmo
em desvantagem no jogo, o time carioca manteve a organização. Não tardaram
cinco minutos para que, novamente, balançasse as redes. Seedorf, que teve
atuação mediana, cobrou falta, a defesa do alvinegro falhou, e a bola sobrou
para o zagueiro Dória marcar. A partida terminou em 2 a 2. Com o Botafogo nas
quartas, o Atlético eliminado - e deixando importantes lições.
Ao
campeão das Américas, resta a lição de que ser competitivo também longe de casa
ainda é um desafio a ser superado, em especial, quando a sorte não aparece.
Para o Botafogo, a impressão de que nem a agitação dos bastidores, nem um grupo
cada vez mais reduzido mancham o ótimo trabalho de Oswaldo de Oliveira. Que se
reinventa para formatar um time com alma de campeão.
Boa Vinicius! Meu Botafogo esteve bem apagado nesse jogo, salvo o retorno pro segundo tempo que valeu como fôlego pra segurar o Galo. E Jefferson como sempre um monstro! Uma sucessão de saída de jogadores (Andrezinho, Fellype Gabriel, Vitinho) e a contusão do Lucas (titular da lateral direita) me deixam bem apreensivo sobre o real fôlego desse time pra um campeonato tão longo. Acho de novo, como ano após ano, que o Botafogo não tem elenco pra segurar a onda. Vai na vontade e superação. E outra: Jefferson na seleção (incrivelmente ainda como reserva) é apreensão no gol do Bota. Renan sinceramente nunca me inspirou confiança. Pra mim, o Cuca é o melhor técnico no Brasil e o Galo agora é correr atrás do atraso com espírito demolidor. Saudações alvinegras! Loco Pedro!
ResponderExcluirVerdade, Pedro!
ResponderExcluirSe a equipe titular é ótima, o elenco do Botafogo não corresponde. Principalmente, em quantidade. Mas, como disse, o Oswaldo faz um "time com alma de campeão".
E, com raça, alguns têm se superado.
Um abraço!