André Castro
No mundo da bola, os grandes jogadores
são normalmente marcados por grandes transferências e, em vários casos, por
atuar em diversos clubes de ponta. Trajetórias como as dos lusitanos Figo e
Cristiano Ronaldo, do sueco Ibrahimovic, e dos brasileiros Kaká, Ronaldo e
Ronaldinho Gaúcho. Sem falar no francês Zidane. Por outro lado, temos casos de
jogadores que qualquer torcedor queria em seu clube, mas, apesar das propostas,
seguem fieis às origens.
Pelo Brasil, temos casos como o do
camisa 12 Marcos, ex-Palmeiras, que permaneceu no clube mesmo nos maus
momentos, e disputou a segunda divisão em 2003. E também de Rogério Ceni, que
deixa a meta titular do São Paulo apenas por lesão, e tem o interesse de se
tornar dirigente do clube. Na Inglaterra, temos Jamie Carragher que se
aposentou ao fim da última temporada, depois de defender os Reds de Liverpool
por mais de duas décadas.
Ceni: capitão e símbolo do tricolor (Créditos: Wander Roberto/Vipcomm) |
Há ainda jogadores que são
os donos dos times, como Steven Gerrard e Ryan Giggs. "O professor da
Bola" da equipe de Liverpool já deixou claro que não vai sair do clube, e
o mago galês, que tem 39 anos e 34 títulos, prova que ainda tem muito a
acrescentar aos Diabos Vermelhos. Ambos estão desde 1987 nos clubes. E, ainda
em Manchester, temos o caso de Paul Scholes. Depois de se aposentar em 2011,
ele voltou aos gramados seis meses depois, para, em maio último, se retirar de
modo definitivo do United.
Criando talentos - e amor
Na Espanha, o Barcelona mostra que sua
escola, além de produzir ótimos jogadores, parece também produzir amor ao clube
catalão. Ao todo, são quatro canteranos. Carles Puyol, Xavi Hernandez, Andrés
Iniesta e Lionel Messi. Todos há mais de 12 anos de clube, e que por diversas
vezes já demostraram o desejo de continuar onde foram revelados. No arquirrival
Real Madrid, temos Iker Casillas, que soma 23 anos como dono da meta dos
galácticos.
Fidelidade à moda italiana
Na Itália, podemos citar Francesco
Totti. O grande ídolo da história da Roma é titular desde 1992, e segue há
cerca de duas décadas na Loba capitolina. Il Capitano se tornou referência com
a dez da Roma. E para fechar a lista, como não citar Paolo Maldini, melhor
zagueiro central de todos os tempos. Mais de mil partidas pelo Milan em 31 anos
na equipe rossonera, que "aposentou" sua camisa: a número 3. Manto do eterno
capitão milanista.
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