Gilvan Meireles
A volta de Pierre, o adeus de Vitinho.
Defesa reforçada para um ataque recém-desfalcado são as melhores notícias
possíveis. Em um jogo difícil, estes fatores podem representar muito. O
Atlético precisa de gols, vai ao ataque e vai deixar espaços. Vitinho, jovem e
veloz, era fundamental no contragolpe do Botafogo. Pierre, sempre um zagueiro
a mais, um 'cão de guarda' da defesa, volta para dar gás ao time. É disso que
precisaremos nesta noite.
Os gols podem sair a qualquer hora. Mas
sem dúvidas, quanto mais cedo melhor. Vide o duelo contra o Newell's, quando
aos três minutos de jogo Bernard já marcava o primeiro gol do Atlético. Aquele
tento acalmou os nervos, e deu mais confiança para o restante da partida.
Quanto mais o Atlético tiver domínio nos ataques, na recuperação e na posse de
bola, maior a chance de fazer um gol. Ou seja, é hora de o torcedor empurrar
seus ídolos!
Mais uma vez, o alvinegro acredita (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Na arquibancada podemos fazer a
diferença. Impor o nosso grito, fazer o caldeirão, vaiar o adversário, cantar,
vibrar... e tremer. Este é o dever do atleticano que quer triunfar hoje. O
Atlético, unido a sua torcida, faz as partidas ficarem mais fáceis. É mais
fácil de vencer o bloqueio já abalado psicologicamente. Isso é fato: "caiu
no Horto, tá morto", amigo! Não tem para ninguém.
Com fome de bola...
Desta vez não há salto alto, como diante
do Tijuana. É um Atlético com 'fome de goleada'. Como o do jogo ante o São
Paulo, quem sabe. Ou um drama como as pelejas contra o Newell's e Olimpia. No
entanto, a única semelhança que quero encontrar é o avanço à próxima fase. Quem
sabe teremos um clássico diante do Cruzeiro nas quartas de final. Enquanto
isso, devemos gritar outra vez.
De novo, eu acredito!
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