Alisson Millo
A partida invadia a madrugada de 25
de julho de 2013. Gimenéz acerta a trave da meta defendida por Victor. Entre
lágrimas, sorrisos e festejos, o Atlético comemorava o título da Copa
Libertadores pela primeira vez. Mais do que um troféu, a inédita conquista
continental representou uma nova página gloriosa na história do clube mineiro.
E, de quebra, garantiu o time em três competições.
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Em duas delas - Mundial e
Libertadores -, o Atlético não se deu bem, e é melhor esquecer. A última foi
iniciada na semana passada, quando o clube alvinegro foi a Buenos Aires e
venceu o Lanús, por 1 a 0, seguindo firme rumo ao título da Recopa
Sul-Americana. O 99º gol de Diego Tardelli pelo Galo deixou a equipe com uma
mão na taça, visto que, agora, um simples empate garante o título.
Tardelli: herói atleticano na Argentina (Créditos: Daniel Teobaldo/soulgalo.com.br) |
A histórica e, às vezes sangrenta,
rivalidade entre Brasil e Argentina está registrada na história do confronto
entre Atlético e Lanús. Especialmente em razão da final da Conmebol de 1997. A
noite do duelo de ida, vencido pelo Atlético, por 4 a 1, terminou em violência
na casa do clube hermano. Treinador da equipe mineira na época, o polêmico
Emerson Leão precisou ser submetido a uma cirurgia depois de se envolver na
confusão, em que jogadores também ficaram feridos.
Ano novo, vida nova!
Neste ano, o cenário foi diferente. Não houve goleada nem confusão em campo. Mas, de diferente, basta isso. Em 1997,
a volta foi no Mineirão, e o Galo levou a taça para Lourdes. Hora de repetir a
boa atuação do jogo de ida, não se render à velha catimba e, depois, festejar.
Os ingressos estão quase esgotados. Os artistas não são Doriva ou Sérgio
Araújo, mas, sim, Ronaldinho, Victor e Tardelli. Mas o final promete ser o
mesmo, com festa em preto e branco.
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