Marco Antônio Batista destaca condição administrativa do Coelho
e prega 'olhar de lupa' no mercado por retorno imediato à Série A

Vinícius Dias*

O mau desempenho do América no Campeonato Brasileiro, culminando no rebaixamento, refletirá fora de campo na próxima temporada. Na elite, o alviverde faturou mais de R$ 25 milhões com direitos de transmissão. Na Série B, a cota deve cair 80%, ficando em cerca de R$ 5 milhões. Nesse cenário, conforme o Blog Toque Di Letra apurou, o clube deve trabalhar com um orçamento na faixa de R$ 20 milhões em 2017, metade do valor apontado para esta temporada.


Sem antecipar detalhes, Marco Antônio Batista, membro do Conselho de Administração, confirma a projeção. "(No orçamento), os números estarão refinados. Mas a ordem de grandeza é essa mesmo". Neste ano, o Coelho teve folha salarial de aproximadamente R$ 1,5 milhão mensal. De volta à divisão de acesso, as cifras praticadas em 2017 serão mais modestas. "A redução será grande", assegura.

Marco Batista fala dos planos para 2017
(Créditos: Carlos Cruz/América FC/Divulgação)

A tendência é de que mais da metade do orçamento seja destinada ao futebol. Ainda assim, Batista reconhece que a margem de erro diminuirá. "Tem de ter um olhar de lupa para montar o elenco, já que as mudanças serão grandes. A diretoria de futebol terá de trabalhar em cima de uma realidade bem mais rígida (para 2017)", comenta o presidente americano, destacando que, do ponto de vista administrativo, o clube está em boas condições atualmente.

Patrocínios e vendas em pauta

Visando minimizar o impacto da diminuição das receitas de TV, o América considera duas alternativas: busca por novos patrocínios e negociações de atletas. Em campo, a prioridade será garantir presença na elite em 2018. "Fizemos um trabalho brilhante em 2015 e temos que fazer o mesmo em 2017 para voltarmos à Série A. Estamos profissionalizando o clube e com projetos para deixar uma estrutura capaz de suportar o desafio de voltar rapidamente à elite e permanecer", diz Marco Antônio Batista.

*Atualizada às 17h31

2 comentários:

  1. O Batista, na minha opinião é um grande americano, mas é um conselheiro e não presidente. O "Toque de Letra", revela desconhecimento do estatuto do América.

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    1. Prezado Magnus,

      Na matéria, fizemos referência ao Marco Antônio inicialmente como "membro do conselho de administração", como pode conferir acima.

      Em relação ao possível desconhecimento do estatuto, chama atenção o fato de que o próprio América, por meio de seu site oficial, utilizou em várias oportunidades o termo "presidente" para fazer referência ao mesmo.

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