Vinculado ao São Paulo,
camisa 25 é o único titular com contrato
perto do fim na Raposa;
dirigente exalta projeto em longo prazo
Vinícius Dias
Peça-chave na caminhada do Cruzeiro na Copa do Brasil, Hudson é o
único dos 14 jogadores acionados por Mano Menezes na primeira partida da final
com contrato perto do fim. Vinculado ao São Paulo até o fim de 2019, o volante
está emprestado até dezembro ao clube celeste, que tem opção de compra de parte
dos direitos. A palavra final sobre o possível investimento caberá ao sucessor
de Gilvan de Pinho Tavares na presidência.
"É uma decisão que o Cruzeiro pode tomar até 31 de dezembro.
Ficará para o novo presidente, até porque é uma decisão sobre ele jogar no ano
que vem", pontuou o vice-presidente de futebol celeste, Bruno Vicintin, ao
Blog Toque Di Letra. "Quando
nós emprestamos o Neílton, e o São Paulo emprestou o Hudson, os dois foram com
passe fixado", acrescentou, relembrando a negociação selada no fim de
2016.
Hudson: herói na semi da Copa do Brasil (Créditos: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro) |
Oficialmente,
os clubes evitam falar em valores. Nos bastidores, a informação é de que o
Cruzeiro precisará desembolsar, em parcelas, mais de R$ 5 milhões para ficar
com 50% dos direitos econômicos do camisa 25. Enquanto Neilton não se firmou no
tricolor paulista e foi reemprestado ao Vitória, o volante já disputou 31 jogos
pelo time mineiro - 26 como titular - e marcou três gols, dois deles na Copa do
Brasil.
Planejamento em longo
prazo
Do elenco principal, à exceção de Hudson, o volante Lucas Silva,
que pertence ao Real Madrid, é quem tem o vínculo mais curto: até junho de
2018. A permanência das principais peças na Toca da Raposa II é motivo de
comemoração no departamento de futebol. "Fico feliz de entregar um clube
que não tem nenhuma grande situação contratual a ser resolvida em curtíssimo
prazo", destacou Bruno Vicintin.
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