Os bastidores da renovação de Lucas Silva

Vinícius Dias

Entre idas e vindas, a permanência de Lucas Silva foi definida nessa terça-feira, em reunião na Toca da Raposa II. Do otimismo inicial, que levou o presidente do Cruzeiro à Espanha na expectativa de retornar ao Brasil com a renovação, ao pessimismo quando o Celta fez uma consulta ao Real Madrid, no fim de maio, o contrato de empréstimo foi prorrogado até 30 de junho de 2019. O volante, de 25 anos, soma seis gols nas 148 partidas disputadas com a camisa celeste desde julho de 2012.

Volante tem vínculo com Real até 2020
(Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.)

Na negociação, o Cruzeiro atendeu à exigência do Real Madrid, antecipada pelo Blog Toque Di Letra, de bancar 50% dos salários - anteriormente, custeava apenas 10%. Embora, a princípio, o clube espanhol também pretendesse assegurar contratualmente a frequência do camisa 16 em campo, não foi fixado um percentual mínimo de jogos a ser atingido. Uma cláusula, no entanto, garante aos merengues o direito de solicitar o retorno de Lucas Silva ao fim do ano, na janela de transferências de inverno.

Desejo do atleta foi fundamental

O volante foi o principal aliado do Cruzeiro. Lucas Silva sonha em entrar no radar da seleção pós-Copa do Mundo. E a avaliação é de que, em alta na Toca II, as chances são maiores do que recomeçando do zero em uma equipe de médio porte do Velho Continente. A prioridade à Raposa fez esfriar, por exemplo, o desejo do Celta. Mais recentemente, em busca de um novo alvo, o clube de Vigo manteve contatos com o Real Madrid por Aleix Febas, que deve ser reemprestado após se destacar no Zaragoza.

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