Vinícius Dias
A disposição do Atlético era a de
quem se sentia bem próximo de colocar um ponto final no (incômodo) jejum de
conquistas em âmbito nacional. O repertório, regido pelos quase 20 mil
presentes na Arena Independência, associava rápidas trocas de passes, marcação
sob pressão e a tradicional inspiração do setor ofensivo.
LEIA MAIS: Eu, tu, eles. Nós acreditamos!
O Cruzeiro, por sua vez, entrou em
campo para mais uma partida - a de número 68 na desgastante temporada
brasileira. A aposta celeste era no jogo coletivo e na imposição técnica,
insuficientes ante a precisão do time comandado por Levir Culpi, que foi a campo disposto a
encaminhar oiio título no caldeirão do Horto.
Luan e Dátolo: vitória alvinegra no Horto (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Luan, em posição
irregular, abriu o placar aos oito minutos, completando cruzamento de Marcos Rocha. O gol logo
cedo não mudou o panorama do duelo. Do lado da Raposa, tudo passava pelos pés
de Mayke, que insistia em acionar os pouco inspirados Éverton Ribeiro e Ricardo
Goulart. O Galo seguia apostando na velocidade.
De corpo e alma...
Com enorme apetite, o clube alvinegro
ainda chegou ao segundo gol, aos 13 minutos da etapa final, com o camisa 23 Dátolo, que escorou para as redes de Fábio quase na pequena área. Festa da
torcida do Atlético. E do time que disputou a final de corpo e alma.
O Cruzeiro, com pouco apetite, caiu
no Horto...
Mas saiu com a certeza de que não
está morto!
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