Vinícius Dias
Com oito
mudanças em relação ao time titular que encerrou a temporada passada, o
Cruzeiro faz, amanhã, diante do Democrata, em Governador Valadares, sua estreia
oficial em 2015. A ordem, em meio ao processo de reformulação do elenco, é
colocar o pé no acelerador. No novo cenário, o Campeonato Mineiro, antes tido
como torneio secundário, se tornou parte fundamental do processo de preparação
para a disputa da Libertadores, a partir da segunda quinzena de fevereiro.
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"Em
dezembro, planejamos utilizar um time alternativo, escalando o time titular em
algumas partidas. Mas, agora, com essa nova situação, temos que jogar direto,
porque precisamos entrosar o novo time", confirmou o técnico Marcelo
Oliveira, na última terça, em entrevista ao Blog Toque Di Letra. "É importante que eles (titulares)
participem dos jogos do Mineiro como um laboratório de formação da equipe para
chegarmos fortes ao dia 25, na Libertadores", completou.
Técnico confirmou mudança de planos (Créditos: Vinícius Dias/Blog Toque Di Letra) |
Entre dezembro e janeiro, o Cruzeiro
perdeu cinco titulares, número acima do planejado pelo treinador. "Eu não
esperava... O presidente não queria vender, mas não é culpa de ninguém. É culpa
da imposição do processo comercial do futebol", reconheceu. Marcelo,
porém, demonstrou confiança na formação de um novo time vencedor. "Vamos
usar o Mineiro para criar novas jogadas, com novos jogadores, e temos a
esperança de fazer um ano brilhante", disse o comandante do tetra.
Base
ganha espaço
Mesmo com as alterações nos planos,
uma das prioridades estabelecidas pela comissão técnica tem sido confirmada no
dia a dia: o espaço cada vez maior para a base, cenário que o Blog antecipou ainda em dezembro. Na
última temporada, por exemplo, 12 jogadores criados na Toca I foram a campo pela equipe profissional. Diante do Democrata, neste domingo, os
recém-promovidos Eurico e Judivan serão titulares.
Eurico e Judivan: base ganha espaço (Créditos: Washington Alves/Light Press) |
A quatro semanas da estreia na Copa
Libertadores, Marcelo e a diretoria trabalham em conjunto na busca pelos
reforços. "Precisa de um zagueiro, um jogador para o meio-campo e, se
conseguirmos, um jogador para a situação do Éverton Ribeiro", enumerou.
"Eu indico nomes, o Cruzeiro vai atrás, vê a possibilidade... A diretoria
também traz nomes, eu checo, pego as informações não só da parte técnica, mas
da parte pessoal também. Formar um grupo não é fácil. Tem que ter a preocupação
com a postura profissional", explicou.
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