Primeiro atleta portenho a defender a equipe
foi o meia
Baztarrica, em 1945; investidas recentes
tiveram sucesso
Vinícius Dias
Lucas Pratto chegou ao Atlético com status de
ídolo e com o sonho de conquistar a Copa Libertadores. "Vamos ter um
grande desafio neste ano, que é competir com as equipes sul-americanas. Vai ser
uma das edições mais disputadas, pois teremos grandes times", disse, na
última semana, durante sua apresentação oficial. O jogador, de 26 anos, será o
segundo argentino do elenco, que conta com o armador Dátolo, e o 14º a vestir a
camisa alvinegra.
LEIA
MAIS: Galo planeja manter Douglas Santos
O primeiro argentino a defender o clube foi o
meia Guido Baztarrica, em 1945. Na sequência, vieram os avantes José Vilalba,
no ano de 1946, e Roque Valsechi, que chegou a Belo Horizonte em 1948. Duas
décadas depois, o Atlético voltou a apostar em um atleta nascido no país
vizinho: Roberto Marcos Saporiti. Assim como seus compatriotas, no entanto, o
atacante se despediu sem deixar saudades.
Pratto: reforço atleticano para 2015 (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
O quinto representante portenho na história
alvinegra chegou apenas em 1976: o goleiro Miguel Ortiz. Com 100 jogos e sete
gols marcados, ele é, ainda hoje, o argentino que mais vezes vestiu a camisa atleticana.
Seu sucessor foi o zagueiro Galván. Apresentado em 1998, ele defendeu o
Atlético até 1999, quando foi peça-chave na conquista do Campeonato Mineiro e
na campanha do vice brasileiro.
Insucessos nos anos 2000
Já nos anos 2000, o zagueiro Diego Capria
aumentou a lista de argentinos na história do clube. O oitavo foi o meia Livio
Prieto, contratado em 2005. Embora a aposta não tenha sido bem sucedida, o Galo
recorreu à mesma alternativa na temporada seguinte: Jonathan Fabbro foi o nome
da vez. Mariano Trípodi, centroavante contratado junto ao Santos em 2009, é o
décimo da lista.
Meia Dátolo foi fundamental em 2014 (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
De lá para cá, o clube obteve mais sucesso nas
investidas. O meia Damián Escudero, por exemplo, foi campeão mineiro e vice do
Brasileiro em 2012. Depois dele, veio Dátolo. O meia não teve um 2013
brilhante, mas foi vital na conquista da Copa do Brasil de 2014, ano em que foi
companheiro de Otamendi, zagueiro que vestiu a camisa preto e branca, por
empréstimo, durante o primeiro semestre.
Aposta de Nepomuceno
Eleito o melhor jogador do país vizinho na
temporada passada, Pratto, o 14º da história, foi contratado depois de fazer
sucesso com a camisa do Vélez Sarsfield entre 2012 e 2014. Quarto reforço mais caro da história alvinegra, o jogador custou US$ 5 milhões aos cofres do clube.
Agora, a expectativa dos torcedores é de que ele repita os enredos de sucesso e
coloque, de vez, o sotaque argentino na história de um dos clubes mais
tradicionais do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário