Em duas passagens, técnico soma 65,3% de aproveitamento no
geral, com nove vitórias e quatro empates em Belo Horizonte

Vinícius Dias

Com o triunfo por 2 a 0 sobre o América no clássico dessa quinta-feira, na Arena Independência, Mano Menezes ampliou uma marca positiva no comando do Cruzeiro. Contabilizadas as duas passagens, que representam 137 dias à frente da equipe estrelada, o treinador jamais foi derrotado em partidas disputadas em Belo Horizonte. A Raposa volta a campo no domingo, diante do Botafogo, no Mineirão, em confronto válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.


Na última temporada, Mano Menezes esteve na Toca da Raposa II por 93 dias entre setembro e dezembro. O retrospecto na capital mineira, com seis vitórias e três empates em nove exibições, foi decisivo para a ascensão celeste no Campeonato Brasileiro. No geral, o treinador comandou a equipe em 16 duelos, somando oito triunfos, seis empates e duas derrotas. Entre a 25ª e a 37ª rodadas, o Cruzeiro registrou sua quarta maior série invicta na história da competição nacional.

Mano Menezes: rotina de vitórias em BH
(Créditos: Pedro Vilela/Light Press)

Neste ano, Mano Menezes reassumiu o comando após a demissão de Paulo Bento, com a equipe na zona de rebaixamento e como pior mandante da Série A. Completados 44 dias de trabalho, o treinador acumula cinco vitórias, dois empates e uma derrota em oito partidas entre Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. A exemplo da primeira passagem, a regularidade em Belo Horizonte pontua a fase positiva: são três vitórias e um empate em quatro confrontos disputados na cidade.

Retrospecto geral - 24 jogos:

13 vitórias, oito empates e três derrotas
65,27% dos pontos conquistados
45 gols marcados e 23 gols sofridos

Retrospecto em BH - 13 jogos:

Nove vitórias e quatro empates
79,48% dos pontos conquistados
30 gols marcados e nove gols sofridos

2 comentários:

  1. Tudo bem que é um ótimo técnico mas o que define mesmo a competencia é algo que transcende o nosso mais simples entendimento. Mano deu certo em Belo Horizonte e no Cruzeiro especificamente. Na seleção não deu certo. No Corinthians também não. No Atlético talvez não desse tanto certo. As coisas são assim, as vezes não tem muita explicação. Simplesmente deu certo aqui. O resto é curtir a ascensão meteórica do Cruzeiro graças aos jogadores e o Mano que chegaram e a persistencia do presidente Gilvan que mesmo de baixo de criticas as vezes pesadas, conseguiu virar o jogo.

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