Vinícius Dias
Leonardo Silva intercepta o passe de Henrique para Arrascaeta. A
jogada termina com Robinho acionando Fred pela direita e se deslocando para a
área disposto a receber e a estufar as redes de Rafael. 1 a 0, logo aos 12
minutos, em um lance que resume o clássico desse domingo: o Cruzeiro tendo a
posse de bola, mas com dificuldade de construir as jogadas, diante de um
Atlético preciso no momento da definição. Fim da invencibilidade celeste no
estadual e comemoração do time cuja estratégia melhor funcionou no decorrer dos
180 minutos.
Derrotado nos clássicos de 1º de fevereiro e 1º de abril, Roger
Machado chegou à decisão mais resguardado e abrindo mão da bola - estatística
na qual havia sido superado em apenas uma das primeiras 20 partidas da
temporada. Nos últimos dois domingos, o time da posse se transformou no time
eficiente sem ela. No Gigante da Pampulha, o Cruzeiro foi melhor, mas não conseguiu entrar na área. O duelo de volta, na Arena Independência, teve
domínio alvinegro com a combinação entre desarme e toques rápidos nas chegadas
ao ataque.
Cruzeiro teve a bola, mas foi dominado (Créditos: Washington Alves/Cruzeiro) |
Precisando agredir mais para reverter a vantagem, o Cruzeiro
esbarrou nas escolhas de Mano Menezes. Embora o discurso pré-jogo indicasse
mudanças, o treinador manteve a formação ofensiva que havia sucumbido à
marcação na ida. Com Rafael Sóbis e Thiago Neves mal, o time não tinha ideias
nem poder de fogo e não acertou uma finalização sequer nos primeiros 45
minutos. As melhores chance surgiram na etapa final, após a entrada de Ábila,
que fez um gol aos 7' e alimentou as esperanças celestes até os 24', quando
Elias deu números finais.
O Cruzeiro teve mais posse, mas pouco conseguiu incomodar.
O reinventado Atlético, mesmo sem a bola, foi mais eficiente.
Time do Mano tem medo de fazer gol. Deixa o centroavante no banco e obriga os jogadores técnicos (Arrascaeta, Sóbis, Neves) a marcar ao invés de criar. Vai ser assim o ano inteiro, time de qualidade jogando uma bolinha quadrada.
ResponderExcluirRealmente o cruzeiro deveria ter matado o jogo no mineirão, quando o galo entrou para não perder. Robinho e Ezequiel fizeram falta, principalmente Robinho na armação das jogadas.
ResponderExcluirO Roger alterou o time para não perder e acabou dando outro resultado, tipo "Alvares Cabral querendo ir para India e veio parar no Brasil".
Ai deu entrevista com a historia que inventou 'O Losango torto' colocando o Adilson para Jogar.
O fato é que se perde a torcida não iria só amassar carros e apontar dedo no nariz de jogador ( Absurdo ) e isso acabou motivando os jogadores.