Vinícius Dias
Aos
cinco minutos da etapa inicial, Carli. Aos 41', Roger, o melhor em campo no Nilton Santos, completando cruzamento de João Paulo. A um minuto do fim
do jogo, Gilson, fechando a conta: 3 a 0 para o Botafogo, rumo às semifinais da
Copa do Brasil, eliminando o Atlético pela quarta vez em 11 anos. Vitória da
estrela solitária sobre o time das estrelas que se escondem, do coletivo de
Jair Ventura sobre o talento que nem Diego Aguirre, nem Marcelo Oliveira, nem
Roger Machado conseguiram organizar.
LEIA MAIS: Times com menos posse vencem mais na Série A
O
confronto dessa quarta-feira começou com o alvinegro carioca tendo mais posse
de bola e ameaçando, até abrir o placar após escanteio. Rodrigo Pimpão apareceu
com perigo no lance seguinte, parando em boa intervenção de Bremer. A partir
daí, o Botafogo passou a deixar a bola com o Atlético, que propunha com pouca
objetividade. O time de Jair Ventura levava perigo nos contra-ataques,
especialmente pela esquerda, aproveitando os espaços deixados pelas subidas de
Marcos Rocha. Enredo do 2 a 0.
Alma e futebol: Botafogo sobrou no Rio (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
No
intervalo, Rogério Micale sacou Yago e o improdutivo Robinho, acionando Rafael
Carioca, em negociação com o Tigres, do México, e Rafael Moura. Aposta no jogo
aéreo - embora tenha cruzado menos vezes em comparação com as últimas partidas,
repetiu o péssimo aproveitamento - e no passe qualificado para levar a bola ao ataque. Na prática, o Galo teve a posse em mais de 60% do tempo, mas
seguiu esbarrando nas linhas próximas do bem ajustado Botafogo, que ainda
marcou pela terceira vez.
O
estreante Micale saiu com várias interrogações e um recado.
No
Rio, a estrela solitária venceu as estrelas que se escondem.
Análise correta. Rogério Micale não vai durar 6 meses. Assim como os outros, desde Levir, não duraram. E, como estamos no Brasil, é mais fácil o presidente por a culpa no técnico. Felizmente, presidente é cargo passageiro, já o Galo é eterno, assim como a paixão dos atleticanos. Precisamos ter paciência até esse presidente sair e rezar para vir um que entenda de futebol, seja menos imediatista e menos dono da verdade.
ResponderExcluirBom dia,
ResponderExcluirPerfeita sua análise, hoje vejo um atlético sem alma e com pouca vontade de vencer. E a chegada de Micale não vai resolver em nada esse problema, entendo que a diretoria precisa tomar providências como a contratação de algumas peças e a dispensa de outras. As "estrelas" já não brilham mais há algum tempo e parece que tanto diretoria quanto comissão técnica não enxergam ou fazem vistas grossas, entendo que precisa de mais força física e velocidade nessa equipe. Mas o que mais me deixa assustado é vem que o Galo 2017 é bem parecido com o Inter 2016 e o final da história a gente já conhece.
O problema do Galo vem da falta de "Especialistas de Futebol".Acho que o atual Atletico tá pensando muito no Macro e esquecendo do Micro
ResponderExcluirinfelizmente o atlético caiu diante de um time fraco que não tem estrelas e nem futebol. Porém, conseguimos ser mais fracos ainda, e apresentar uma futebol ridículo.
ResponderExcluirGalo precisa urgentemente valorizar os meninos da base e dispensar os craques do passado que não conseguem voltar marcar e atacar ao mesmo tempo. Futebol moderno e isso 10 jogadores em campo que sejam uniformes na marcação e ataque. Fred e Robinho só jogam com a bola no pé, e ultimamente nem com a bola no pé andam jogando ai fica difícil
Não concordo, o Atlético teve uma aula de disciplina tática e raça com o Botafogo. O empenho que faltou pra gente sobrou do lado de lá! Temos que começar tudo do zero e montar uma barca o quanto antes...
ExcluirEnquanto este time tiver um presidente que nao entende na da de futebol,achar que independencia e estadio para jogos do galo,sinal que ele nunca foi ao mineirao assistir um jogo do galo,vai cair de novo,e com esta diretoria nao saira mais
ResponderExcluirEstá cansativo ver o Atlético sendo eliminado dos torneios. A culpa é de jogadores, na qual foram depositados grande expectativa. Só o nome não ganha partida. Ou jogam ou peçam pra sair!!
ResponderExcluirEstadio para 42000 pessoas eu achava muito pouco,achava que o Galo merecia um estadio para 100000 pessoas.Mas pelo andar da carruagem,daqui a pouco não colocaremos mais de 5000 pessoas no estadio.A torcida do galo tá envelhecendo e as novas gerações vendo isto ai,não passam nem na porta de um campo de varzea se o galo jogar lá
ResponderExcluirsó um detalhe, a diretoria demitiu o Roger por causa da pressão da torcida. A paixão quando é demais em alguns casos se torna burra, o problema não era o Roger e ai esta a prova, alias acho o Roger até mais qualificado que o Micale, a torcida esta disposta a não começar um Fora Micale se ele perder uns 4 jogos e for eliminado da Libertadores? Não esta...e isso vai acontecer se as coisas não mudarem, duas peças fundamentais não etão jogando mais, Elias e Robinho, ambos titulares, Luan, Otero, cairam de produção, em resumo o time esta limitado e como tal deve jogar como um time limitado, caso do Botafogo, mas a pergunta é, a torcida aceitaria isso?
ResponderExcluirO problema começa com o residente que é fraco, não entende nada de futebol. trouxe o Roger e por birra deixou o levir de lado! Outro ponto: a torcida ameaçar o Luan??? O único que "veste a camisa" e morre pelo time???
ResponderExcluirO galo tem que amarrar as calças porque do jeito que está vai jogar a segundona junto com o São Paulo no ano que vem. Tá difícil de assistir vou. Se fosse na época do Kalil já tinha colocado ordem na casa
ResponderExcluirUm time montado com vários medalhões com fama maior do que as próprias conquistas. De todo modo, existem sim boas peças no elenco e para formar um time, bastaria abrir mão de algumas "estrelas virtuais" e buscar pontualmente alguns jogadores que agreguem além de técnica, capacidade física para brigar no competitivo futebol atual.
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