Sextetos da Federação Mineira apareceram entre os três mais bem
avaliados em quatro das dez primeiras rodadas do torneio nacional

Vinícius Dias

Se Atlético e Cruzeiro ainda não convenceram no Brasileirão, Minas Gerais tem acumulado bons resultados quando o assunto é arbitragem. Equipes do quadro da Federação Mineira estiveram entre as três mais bem avaliadas pela CBF em quatro das dez primeiras rodadas. "A gestão Castellar incentiva a descoberta, dá estrutura para lapidação e respaldo aos árbitros", comenta Giulliano Bozzano, presidente da comissão de arbitragem da FMF.


Com metas em longo prazo, a entidade tem investido em cursos, tecnologia - incluindo a aquisição, por cerca de R$ 200 mil, dos rádios usados no estadual desde 2015, cujo modelo foi importado pela CBF neste ano - e capacitação física, técnica e psicológica. "Nossa psicóloga apresentará o trabalho de mestrado feito com os árbitros em congresso em Sevilla. A FMF abriu o espaço e o projeto está sendo reconhecido", exemplifica Bozzano.

Igor Benevenuto apitou final do Mineiro
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

A cada rodada, a CBF aponta os três melhores sextetos. Minas Gerais, ao lado de Rio de Janeiro e Goiás, é o segundo estado com mais indicações: quatro. São Paulo, com seis, lidera. Entre 20 equipes já listadas, destaque para a comandada por Igor Junio Benevenuto: três das quatro arbitragens apareceram entre as mais bem avaliadas. O sexteto encabeçado por Ricardo Marques Ribeiro ficou entre os três melhores na 7ª rodada.

Premiação no fim da temporada

Com base em um ranking elaborado a partir dos dados do sistema de análise de desempenho, a Comissão de Arbitragem da CBF vai premiar os melhores árbitros no fim da temporada. As notas atribuídas jogo a jogo consideram quesitos técnicos, como os critérios para marcação de faltas e aplicação de cartões; físicos, como posicionamento e velocidade de deslocamento; e mentais, como postura durante as partidas.

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