Atleticano tem o 3º melhor rendimento
entre 33 técnicos; Santos e
Palmeiras emplacam quarteto no G8, e
cruzeirense termina em 10º
Vinícius Dias*
Estreante
no Campeonato Brasileiro, o paulistano Fábio Carille soltou ainda na 35ª rodada
o grito de campeão com o Corinthians. No último domingo, com dez partidas
simultâneas, a emoção ficou por conta da disputa das vagas na Copa Libertadores
e da definição dos dois últimos rebaixados à Série B de 2018. Mas, afinal, como
estaria a classificação final se a disputa, em vez de clubes, levasse em conta
o desempenho dos treinadores?
Em 38 rodadas, 45 comandantes trabalharam em 20 clubes. Avaí, Botafogo, Corinthians,
Cruzeiro, Fluminense e Grêmio tiveram apenas um. Atlético/MG,
Atlético/PR, Bahia, Chapecoense e Vitória trocaram três vezes cada. O Blog
Toque Di Letra fez um levantamento dos números dos 33 que participaram
de pelo menos 20% da Série A - oito jogos. Os resultados foram atribuídos a
interinos apenas em casos de saída de efetivos.
Oswaldo teve 59%, e Mano Menezes 50% (Créditos: Bruno Cantini/Atlético/Bruno Faleiro/Cruzeiro) |
Os
desempenhos foram divididos em quatro faixas, tomando a média geral - 45,2% de
aproveitamento - como corte. Número de jogos e saldo de gols durante o trabalho
foram os critérios de desempate adotados. Os casos mais curiosos são o de
Chapecoense, que terminou em oitavo na Série A, mesmo mantendo o vice-lanterna
Vinícius Eutrópio por 11 rodadas, e Atlético, nono colocado, que teve o terceiro colocado Oswaldo de Oliveira.
Melhores aproveitamentos:
Fábio
Carille (Corinthians) - 38 jogos - 63,2%
Elano (Santos) - 9 jogos - 59,3%
Elano (Santos) - 9 jogos - 59,3%
Oswaldo
de Oliveira (Atlético/MG) - 13 jogos - 59%
Levir
Culpi (Santos) - 25 jogos - 58,7%
Alberto
Valentim (Palmeiras) - 11 jogos - 57,6%
Renato
Gaúcho (Grêmio) - 38 jogos - 54,4%
Zé
Ricardo (Flamengo e Vasco) - 35 jogos - 54,3%
Cuca
(Palmeiras) - 27 jogos - 54,3%
Acima da média:
Paulo
César Carpegiani (Bahia) - 12 jogos - 52,8%
Mano
Menezes (Cruzeiro) - 38 jogos - 50%
Reinaldo
Rueda (Flamengo) - 18 jogos - 50%
Gilson
Kleina (Ponte Preta e Chapecoense) - 34 jogos - 49%
Fabiano
Soares (Atlético/PR) - 24 jogos - 48,6%
Daniel
Paulista (Sport) - 9 jogos - 48,1%
Dorival
Júnior (Santos e São Paulo) - 30 jogos - 46,7%
Jair
Ventura (Botafogo) - 38 jogos - 46,5%
Vagner
Mancini (Chapecoense e Vitória) - 33 jogos - 45,5%
Abaixo da média:
Roger
Machado (Atlético/MG) - 15 jogos - 44,4%
Preto
Casagrande (Bahia) - 9 jogos - 44,4%
João
Paulo Sanches (Atlético/GO) - 24 jogos - 43,1%
Pachequinho
(Coritiba) - 15 jogos - 42,2%
Abel
Braga (Fluminense) - 38 jogos - 41,2%
Rogério
Micale (Atlético/MG) - 9 jogos - 40,7%
Milton
Mendes (Vasco) - 21 jogos - 39,7%
Luxemburgo
(Sport) - 27 jogos - 38,3%
Jorginho
(Bahia) - 14 jogos - 38,1%
Claudinei
Oliveira (Avaí) - 38 jogos - 37,7%
Eduardo
Baptista (Atlético/PR e Ponte Preta) - 24 jogos - 36,1
Marcelo
Oliveira (Coritiba) - 23 jogos - 34,8%
Piores aproveitamentos:
Rogério
Ceni (São Paulo) - 11 jogos - 33,3%
Alexandre
Gallo (Vitória) - 11 jogos - 33,3%
Vinícius
Eutrópio (Chapecoense) - 11 jogos - 30,3%
Doriva
(Atlético/GO) - 10 jogos - 16,7%
*Atualizada às 19h40
*Atualizada às 19h40
Mais uma vez vemos a vergonha dessa imprensa imparcial e tendenciosa, fica claro e evidente que é uma votação tendenciosa, na maioria dos jogos o Mano Menezes jogou os seus titulares, podem reverem as escalações, isso se chama dor de cotovelo .
ResponderExcluirAinda mais clara, tonho cruzeirense, fica a sua dificuldade de interpretação.
ExcluirComo o texto diz, não houve votação. Não é questão de "reverem", como você diz, nem de "rever", na norma culta, as escalações. Mas, sim, de medir desempenho.
Pelo visto, para você, seria mais justo contabilizar apenas os jogos em que o time x venceu e os que y, z e w perderam. Pena que a estatística não permita - e, realmente, o cotovelo doeu para revisar tudo e eliminar qualquer chance de erro. Não os dos técnicos, claro. Campeões ou não.
Companheiro como vc mistura no mesmo "balaio" treinadores que cumpriram o campeonato inteiro no mesmo clube com estes "turistas de meia duzia de jogos. Verdadeiramente vc não é do ramo. Já ouviu falar em " peso ", ponderação ?
ResponderExcluirO futebol permite quase tudo. Até ser campeão sem vencer - ou disputar - uma final.
ExcluirTuristas de meia dúzia foram desconsiderados, como o texto deixa claro. Desconsiderar quem participou de mais de 20% do campeonato já seria um erro da minha parte, estando em um país que troca de técnicos a todo instante.
Peso? Ponderação? Para quê? Não houve eleição de melhores/piores profissionais. Mas apresentação, estatística, de piores ou melhores desempenhos. Entre os que tiveram menos de um turno, por sinal, a maioria está abaixo da média ou no Z4 dos técnicos.
Ridícula matéria, ridículo o critério porque se o campeonato é valido do primeiro ao último jogo, porque avaliação do técnico é apenas durante o tempo que ele treinou um determinado time no campeonato? O desempenho de qualquer técnico, tem que ser na temporada toda, assim fica fácil, pra queles técnicos que treinaram pessimamente dois clubes, depois pega um time na reta final do campeonato e, tem um média boa de aproveitamento, prevalecendo somente esta meta e não 100% da temporada independente de clube e competição
ResponderExcluirPelo visto, você leu outra matéria antes de comentar esta. Os critérios foram claros e explicados acima, mas tento desenhar:
Excluir- Os 12 técnicos que trabalharam em menos de 20% da competição foram desconsiderados;
- Os 33 técnicos que trabalharam em mais de 20% da competição tiveram os nomes listados;
- A lista TEM cinco técnicos que trabalharam em duas equipes e os desempenhos de ambos os períodos foram somados.
Se a questão envolver a disparidade entre os desempenhos de Oswaldo de Oliveira e Mano Menezes NO BRASILEIRO, sugiro a seguinte leitura:
http://toqdiletra.blogspot.com.br/2015/10/brasileirao-dos-tecnicos-tite-e-lider-levir-culpi-e-mano-menezes-no-top-5.html
Mano no top 5 de 2015, à frente de técnico de clube do G4, após comandar o Cruzeiro em apenas nove rodadas.
Explicado?
Há de se considerar que, quanto menos tempo um técnico fica no clube, maiores são as chances de médias maiores ou bem menores, concorda?
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