Final da Libertadores: os trunfos do Mineirão

Vinícius Dias

Palco de 21 edições da Libertadores, o Mineirão se tornou, ainda no ano passado, o primeiro estádio brasileiro a oficializar a candidatura para sediar a final em jogo único, que será adotada a partir de 2019. Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, a administração aposta em pelo menos seis trunfos para vencer a queda de braço. Os dados apresentados à Conmebol vão da estrutura às alternativas para geração de receitas.


Primeiro estádio da América da Sul a receber partidas dos três principais torneios intercontinentais entre seleções - Copa do Mundo, Copa das Confederações e Olimpíadas, o Gigante da Pampulha ainda tem no histórico cinco decisões da Libertadores e três das últimas quatro da Copa do Brasil. Outro argumento é a localização privilegiada de Belo Horizonte, com voos diretos ou rápidos para toda a América Latina.

Em 2017: 42 jogos e 94 eventos
(Créditos: Agência i7/Mineirão)

No aspecto financeiro, após a revitalização, o estádio foi palco de duas das três maiores rendas do futebol latino-americano, sendo uma delas a maior da história da Libertadores: R$ 14,1 milhões, em 2013, na final entre Atlético e Olimpia. Em 2017, o Mineirão gerou receita bruta de R$ 23,7 milhões em 42 partidas, além de receber cerca de 607 mil pessoas em 94 eventos, incluindo a esplanada, vista como diferencial para o pré-jogo.

US$ 2 milhões e 25% da bilheteria

Atualmente, o regulamento da competição determina capacidade mínima de 40 mil torcedores para sediar a decisão. Mantida a exigência, pelo menos mais dez estádios brasileiros estariam aptos. Entre os países envolvidos, o Peru tem o de maior capacidade: o Monumental, em Lima, recebe 80 mil pessoas. No novo modelo, a partir de 2019, cada finalista receberá US$ 2 milhões líquidos - quase R$ 6,5 milhões -, além de 25% da bilheteria.

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