Lesionado em abril, no duelo com o Cruzeiro, lateral-direito revela
desespero, porém não teme recomeço do zero: 'Quero ser vencedor'

Vinícius Dias

No dia 09 de abril, Alan Silva subiu ao gramado do Mineirão ciente de que estava sendo monitorado por Atlético, Botafogo e Cruzeiro, adversário naquela manhã. "Meu pensamento era o melhor possível. Três grandes clubes do Brasil interessados em contar com meu futebol, não tinha sensação melhor. Com certeza, foi meu auge", relembra ao Blog Toque Di Letra. Aos 34 minutos da etapa inicial, no entanto, uma fisgada na coxa esquerda pôs fim à alegria do lateral-direito do Democrata de Governador Valadares.


Nesta terça-feira, Alan Silva completa 100 dias fora dos gramados. "No momento em que me lesionei, passou na minha cabeça o esforço para chegar àquela partida contra o Cruzeiro, fazer o meu melhor e definir a minha vida profissional. Foi um momento de muita tristeza, desespero e, para ser sincero, pensei que naquela oportunidade tudo tinha acabado", revela o camisa 2, que havia sido um dos destaques da Pantera nos confrontos contra Atlético, quando deu uma assistência, e América.

Alan Silva: 34 minutos no Mineirão
(Créditos: Washington Alves/Cruzeiro)

Desde então, a rotina de calçar o meião e as chuteiras para participar das atividades no CT deu lugar a exames a cada 15 dias, em média. "É a maior lesão que já tive, a primeira muscular em toda a carreira. Claro que é um drama. Eu estava prestes a mudar minha vida em todos os sentidos e, além de tudo, amo o que faço. É meu sonho desde criança e ficar esse tempo todo sem fazer o que você gosta é complicado", lamenta o lateral-direito, que já durante o tratamento chegou a ser alvo do Paysandu.

Com confiança para recomeçar

Focado na recuperação, Alan Silva destaca o apoio do Democrata, clube com o qual tinha contrato até a primeira quinzena de maio. "Desde o início do tratamento, nunca deixou de me apoiar". Com nova consulta marcada para a próxima sexta-feira, em Governador Valadares, o baiano ainda não tem data definida para voltar aos gramados. "O médico disse que não é uma lesão grave. Mas, da forma como ocorreu, é uma lesão demorada mesmo. Está dentro do prazo que ele deu", comenta.

Camisa 2 foi destaque contra o Atlético
(Créditos: Esporte Clube Democrata/Divulgação)

Nem mesmo a incerteza sobre os próximos passos minimiza os sonhos do lateral-direito, de 26 anos. "Futebol, sabemos como funciona, é imprevisível. Bem provável que eu tenha que recomeçar do zero. Mas não tenho medo. Vou fazer melhor do que neste ano caso eu venha a poder jogar só em 2018. O mercado que eu penso são os clubes grandes. Trabalho muito para que isso aconteça e quero ser vencedor", garante. "É só fazer tudo de novo e pedir a Deus que nenhum mal novamente aconteça".

5 comentários:

  1. Se realmente havia o interesse por que estes mesmos clubes não colocam sue DM a disposição jogador?
    O Galo mesmo já fez isto por um monte de jogadores de qualidade duvidosa.

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  2. Também não entendo. O Cruzeiro trouxe um lateral direito do Rio Grande do Sul pra chegar aqui e ver que o cara não serve. Porque não colocam esse Alan pra se recuperar na Toca e aproveitam pra acompanhar seu futebol. Acho que sai bem mais barato...

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  3. Pois é talvez se fosse um jogador de nome estaria la no DM de ATLÉTICO, CRUZEIRO ou até mesmo o AMERICA, para recuperar, mas eles não investem assim, mas ALAN, GOIÂNIA FC, te abraça, valeu meu CAMARADA, ROBSON! te espero final de ano!

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  4. Vi o jogo atlético e democrata em Valadares e para mim foi o melhor em campo

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