Ítalo-brasileiros do Conselho azul celeste esperavam a Azzurra
em Belo Horizonte; sorteio foi o principal motivo apresentado
Vinícius Dias
A
confirmação de que a Toca da Raposa II será a casa do Chile durante a preparação
para a Copa do Mundo de 2014 deixou um tom de frustração entre os membros da 'bancada italiana' do clube. Segundo o Blog
Toque Di Letra apurou, a sequência dos duelos da fase de grupos, com viagens ao Norte e Nordeste, foi o principal motivo que inviabilizou a presença
da Azzurra no CT celeste.
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"Isso
é por causa do sorteio. Se jogasse no Rio, São Paulo ou Brasilia, já estava
combinado. Não tinha nada no papel, mas já tínhamos conversado. Eles tinham
falado 'queremos a Toca', mas dependiam do sorteio", afirma Anísio
Ciscotto, conselheiro ligado à bancada italiana. "O sorteio 'detonou' com a
gente", opina.
Italianos em visita à Toca, em 2012 (Créditos: Arquivo Pessoal/Anísio Ciscotto) |
Visão
compartilhada por César Masci. Presidente da Raposa entre 1991 e 1994, Masci
foi o último conselheiro de origem ítalo-brasileira a ocupar o posto que hoje
cabe a Gilvan de Pinho Tavares. "O Cruzeiro é oriundo da colônia italiana.
Eu esperava que a Itália viesse para a Toca, claro, com muito prazer", conta, demonstrando tristeza com a distância dos italianos em relação à capital.
Força no Conselho
Entre
italianos natos e descendentes, os membros da chamada 'bancada italiana' ocupam
cerca de 30% das mais de 500 cadeiras do Conselho do clube, que, até o início da década de 1940, se chamava Societá Sportiva Palestra Itália.
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