Concessionária do estádio eterniza história das transmissões
do futebol nacional por meio de bordões na nova zona mista

Vinícius Dias

A cada grande lance, uma emoção. E a profusão de vozes que registram dribles, golaços, defesas heroicas, a alegria das torcidas e, por que não, os momentos de dor. Para homenagear profissionais que fizeram sucesso no país, consagrando frases e vozes, a Minas Arena eternizou alguns dos mais famosos bordões do futebol brasileiro no ambiente da zona mista do novo Mineirão.


Nos registros do estádio, que será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, personagens históricos unem-se a nomes como Alberto Rodrigues, Héverton Guimarães, Mário Henrique 'Caixa' e Osvaldo Reis, o 'Pequetito', que se destacaram ao transmitir a campanha do tri do Cruzeiro e o título atleticano na Libertadores.

Na história: bordões eternizados
(Créditos: Agência i7/Minas Arena)

Para Héverton Guimarães, da Rádio BandNews, a homenagem encerra um ano especial. Além de marcar sua chegada à capital, 2013 representou a oportunidade de narrar títulos dos dois maiores clubes de Minas. "Senti a maior emoção da minha vida profissional, quando vi o meu bordão e meu nome ao lado das maiores feras do rádio esportivo e da TV", afirmou ao Blog Toque Di Letra. "Momento histórico, e que jamais sairá da mente", acrescentou.

'Grita, grita, torcedor...'

A boa temporada de Cruzeiro e Atlético, com diversos gols, conforme ele contou, foi também a oportunidade de reforçar a marca 'Grita torcedor!', nascida no Horto e, agora, eternizada no Gigante da Pampulha. "Nasceu em um duelo entre Galo e Inter, logo após um gol marcado pelo zagueiro Léo Silva", contou. "Olhei para os torcedores que gritavam no setor 'Galo na Veia' e saiu o bordão. Depois disso, virou marca. E uso em todos os jogos", concluiu.

A área reúne ícones da TV e rádio
(Créditos: Agência i7/Minas Arena)

Por onde anda, Osvaldo Reis, o Pequetito, da Rádio Globo, ouve uma das frases que, curiosamente, é também uma das que mais diz. O bordão 'vai que eu tô te vendo' faz sucesso, seja na boca do povo ou nos estádios. Vê-lo registrado no Mineirão foi motivo de alegria. "Há 30 anos, o Mineirão é uma extensão da minha casa", destacou o narrador ao Blog Toque Di Letra. "Agora, quem fizer uma visita ao estádio, vai ver meu nome ali. É uma emoção", disse.

'Vai, que eu tô te vendo'

Histórico para Minas Gerais, o ano também vai seguir vivo na memória de Pequetito. "Foi um marco divisor. Em 2013, eu coloquei definitivamente o meu nome em todo o país", falou. Sucesso pintado em azul e branco, do Cruzeiro, e no alvinegro do Atlético. "No Campeonato Brasileiro, deixei de narrar apenas um jogo do Cruzeiro", disse. "Na Libertadores, as decisões do Atlético foram para a rede, várias narrações apareceram no programa Redação SporTV", recordou.

Juntos, mineiros e nomes históricos
(Créditos: Agência i7/Minas Arena)

A mais marcante delas, a da defesa de pé do atleticano Victor, contra o Tijuana, será trilha sonora de curta-metragem dirigido pelo cineasta Lobo Mauro. "É a imagem emblemática da conquista da Libertadores", pontuou Osvaldo. "O filme será sobre os dois minutos mais importantes da história do Atlético", disse. Ou seja, tempo que separa a agonia da marcação do pênalti da emoção da defesa

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