Ricardo Diniz
Falta pouco para que o mundo possa ser
pintado de preto e branco. Não deve ser fácil, e já sabemos disso. 180 minutos
para a conquista de um título inédito para Minas Gerais. Na caminhada, os 23
jogadores, além de comissão técnica e diretoria vão receber, mais do que nunca,
o apoio da massa atleticana.
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Victor, o herói da Taça Libertadores,
o santo da camisa 1, o "São Victor do Horto". Que já mostrou que
defende bem tanto com as mãos, quanto com os pés. Ou melhor, com o pé esquerdo.
Na retaguarda alvinegra, ele não estará sozinho. Terá as companhias de Réver, o
'capitão América', e Leonardo Silva. Pois, as 'torres gêmeas' vão fazer de tudo
para barrar as iniciativas adversárias e, se bobearem, ainda vão ajudar o Galo
com suas cabeçadas certeiras, como foi a de Leonardo Silva na decisão, diante
do Olimpia.
Heroi da Libertadores volta à cena (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
O lateral Marcos Rocha vai mostrar ao
planeta o que Minas e todo o país sabem. Ele pode, sim, almejar voos mais altos
na carreira e um dia ser o dono da camisa 2 da seleção. Não por acaso, foi
eleito por duas vezes o melhor lateral direito do Brasileiro. Do outro lado, o
jovem Lucas Cândido, que é volante de origem, mas, em pouco tempo, tomou conta
da lateral-esquerda.
Do gênio, a cartola...
Do gênio, a cartola...
Pierre e Josué, 'cães de guarda' da
defesa. Que tomaram conta do meio-campo do Galo nos momentos mais difíceis da
conquista da Libertadores, dando o suporte ao maestro Ronaldinho, craque
indiscutível. Que teve a chance de fazer o que só ele sabe com a bola nos pés.
E assim a massa espera aconteça no Mundial. Com sua genialidade, tire da cartola
aquela jogada, um passe milimétrico e preciso, um chute indefensável, para que
possamos conquistar o mundo.
Cuca: um técnico de fé alvinegra (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
E na linha de frente, o exército do
general Cuca tem Diego Tardelli, ídolo da massa, e que está 'voando' nessa
temporada. Ele vai querer mostrar por que é tão pedido na seleção. Com ele, Jô
e Fernandinho, camisa 11, que chegou para o lugar de Bernard, e por pouco não ficou
fora. Ele foi liberado. Raja e Bayern que se cuidem. Jô é titular da seleção e
artilheiro da Copa Libertadores.
... do comandante, fé
... do comandante, fé
No comando dessa equipe, um técnico que
derrubou todos os rótulos e preconceitos. Após quase três anos, Cuca poderá se
despedir. Deixando um presente do tamanho do mundo.
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