Vinícius Dias
Péssima
cobrança de Rafael Moura, segunda defesa do goleiro César e festa nas
arquibancadas do estádio do Café. Título da Copa da Primeira Liga para coroar o
projeto do Londrina. Da Série D à B do Campeonato Brasileiro, da segunda
divisão à elite paranaense, com Claudio Tencati desde abril de 2011. Diante de
um Atlético que, em três anos, teve Levir Culpi, Aguirre, Marcelo Oliveira,
Roger Machado, Rogério Micale e, agora, Oswaldo de Oliveira. Seis técnicos e
expectativas reduzidas a dois estaduais.
Na
etapa inicial, o alvinegro teve mais posse, mas os mandantes foram superiores,
desarmando e chegando rápido à frente. Sem pontaria, o melhor ataque da Série B
parava no Atlético, que, por outro lado, pouco ameaçava a pior defesa. Roteiro
mantido nos 45 minutos finais e retrato de um time em permanente construção.
Nem o jogo apoiado de Roger, nem a mobilidade da linha com Luan, Cazares e
Valdívia, melhor tentativa da era Micale, mas um trabalho que parte da
tentativa de recuperar as estrelas.
Atlético tropeçou no estádio do Café (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Com
treinadores sem tempo para desenvolver trabalhos, ao contrário do algoz dessa
quarta-feira, e quase nenhuma convicção por parte de quem cogitou sequer
disputar o torneio que terminou com time titular em campo após fracassos na
Libertadores e na Copa do Brasil, o Atlético dá sinais de que ainda não sabe
aonde quer chegar. O discurso é de obrigação de G6, mas o futebol mostra a
segunda pior campanha como mandante na Série A, com números inferiores aos do
ano do rebaixamento.
O
troféu ficou com o Londrina que, desde 2011, é de Tencati.
Contra
o Atlético que foi de vários e ainda não é de ninguém.
Muito bem colocado. Essa gangorra de tecnicos, ja' levou o Inter a B.
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