Exaltado no Internacional e na CBF, dirigente do Cruzeiro projeta
a reta final de trabalho na Toca II e não descarta deixar o futebol

Vinícius Dias

Bicampeão brasileiro e dono de um título mineiro como jogador, na passagem que teve início em 2012 e terminou com a aposentadoria em 2015, Tinga voltou ao Cruzeiro neste ano para assumir a gerência de futebol. "Vencer e comemorar" eram os planos do gaúcho, que, em dezembro, ainda ao sabor do penta da Copa do Brasil, colocará ponto final no segundo capítulo da história no clube celeste. Campeão, o trabalho é visto com bons olhos no Internacional e na CBF, conforme o Blog Toque Di Letra apurou.


Ídolo colorado, o ex-volante esteve no Beira-Rio, em agosto, para assistir ao treino do Cruzeiro antes da semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio e chegou a ter um encontro casual com o presidente Marcelo Medeiros e a gravar para a TV oficial. Amigo do capitão D'Alessandro, agrada ao clube pelo perfil aglutinador, endossado por líderes do elenco do Cruzeiro. Já entre fontes com bom trânsito na CBF, onde cursa gestão do futebol, o nome é apontado como "estudioso e com potencial", inclusive, para tarefas ligadas à seleção. Por ora, no entanto, ainda não há convites para 2018.

Gerente celeste tem futuro indefinido
(Créditos: Washington Alves/Cruzeiro)

Contatado pela reportagem na tarde dessa segunda-feira, Tinga ressaltou que a decisão de deixar a Raposa ao fim da temporada, anunciada na última sexta-feira, não tem relação com o possível interesse de outros clubes ou da CBF. "Não tem nada atrelado a outra oportunidade". O gerente de futebol celeste ainda sinalizou a possibilidade de rever os rumos da carreira e não assegurou nem mesmo a continuidade no futebol. "Tudo pode acontecer. Um ano de experiência (em 2017). Graças a Deus, a experiência foi boa, mas tenho que pensar o que eu quero (para o futuro)".

Trabalho no clube até dezembro

Em relação aos últimos meses na Toca II, medindo as palavras, a promessa é de despedida da melhor forma. "Minha vontade era dar sequência ao trabalho, mas isso não vai acontecer. Não tenho muito que falar, não quero gerar polêmica. Meu trabalho, até o fim do ano, tem bastante coisa para fazer. Temos que terminar melhor do que nos últimos dois anos (8º lugar no Campeonato Brasileiro de 2015, 12º em 2016). Esse é um objetivo nosso: entregar o clube da melhor forma, o mais próximo do primeiro colocado. Financeiramente, é melhor para o clube", finalizou Tinga.

2 comentários:

  1. É uma pena ver o grande homem do futebol, Tinga, deixar o Cruzeiro. O clube se apequena deixando o Tinga sair.

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  2. Concordo. Lamentavel a não continuidade de uma estrutura que estava começando a engrenar e dar certo.

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