Vinícius Dias
Embora com o mesmo colégio eleitoral - 465 conselheiros com
direito a voto, entre beneméritos, natos e associados conselheiros com mandato
até 31 de dezembro - da disputa presidencial, a eleição do Conselho
Deliberativo do Cruzeiro está longe de ter números definidos. Nos bastidores, a
avaliação de expoentes do Conselho é de que haverá uma nova corrida por votos, com
contornos distintos, até o pleito marcado para o dia 07 de novembro. Visão que
os candidatos têm ratificado em seus discursos.
"Com
certeza, é uma nova disputa", afirmou ao Blog Toque Di Letra o conselheiro nato Fernando Torquetti Júnior,
cabeça da chapa de situação. O empresário, que vem trabalhando desde agosto ao lado do presidente Gilvan e do sucessor Wagner Pires, espera mais de 60
apoiadores em encontro nesta sexta-feira. Torquetti deve ter o hoje suplente do
Conselho Fiscal Ronaldo de Assis Carvalho como vice e, politicamente, vê com
bons olhos o provável embate com Zezé Perrella, de quem é histórico opositor.
Torquetti e Zezé disputam a presidência (Créditos: Chapa União/Tríplice Coroa/Divulgação) |
Por parte do grupo de Zezé, nem mesmo a derrota da chapa
presidencial encabeçada por Sérgio Santos Rodrigues minimizou a confiança.
"Eu vou vencer as eleições para o Conselho e vou ajudar com a minha
experiência", garantiu o senador em áudio que tem circulado entre
conselheiros desde quarta-feira. O discurso fez com que alguns dos apoiadores
da oposição passassem a cogitar uma composição com Wagner Pires, possibilidade
que, a princípio, é descartada por nomes ligados ao novo presidente.
Cenários e bastidores do
pleito
Pelo menos dois ingredientes antecipam uma nova corrida: as
mudanças já sinalizadas no futebol, que estão longe de ser unanimidade e tendem a desmobilizar alas da situação, e o perfil dos candidatos. Enquanto Sérgio é
tratado como figura de renovação do grupo, Zezé é uma das principais forças do
Conselho. Já Torquetti, com forte presença social, é tido como nome com
potencial de articulação superior ao do próprio Wagner e peça-chave na eleição
para o quadro de associados conselheiros, em dezembro, visando garantir maioria
à situação para 2018/2020.
Depois de Vicentin, Gilvan não apóia o candidato que ele escolheu, Tinga não fica, na base vai sair mais gente... O último que sair apaga a luz.
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