Alisson Millo*
Esta
foi uma daquelas semanas em que tudo dá certo para o Atlético. A começar por
domingo com uma vitória muito boa no clássico. Outra manchete do Galo é o
início das tratativas para renovação do contrato do capitão Léo Silva, que, a
princípio, deve ter seu vínculo expandido por mais uma temporada. Reforço
técnico e liderança mantida dentro de campo para 2018. Mas o maior destaque
veio na última quinta-feira. Desde então, já são mais de 100 mil sócios do
clube, atingindo a meta estipulada pelo presidente Daniel Nepomuceno no começo
do mandato.
Dizer
que a massa é apaixonada é redundância. Mas méritos ao programa do Atlético e à
diretoria. Aqui, a corneta não tem muito pudor para soar, mas tento ser sempre
justo, e a expansão e a melhora do Galo na Veia são resultado do trabalho da
equipe de Daniel Nepomuceno. Atualmente, são oferecidas três categorias, cada
uma com suas vantagens de acordo com o preço da mensalidade. Os planos custam
R$ 13 - branco -, R$ 35 - prata - e R$ 220 - preto. De descontos nas lojas do
clube a ingressos para jogos, os benefícios estão listados no site do Galo na
Veia
Torcida alvinegra teve semana especial (Créditos: Pedro Souza/Flickr/Atlético-MG) |
O
Galo é o sétimo no ranking de sócios no Brasil e o primeiro de Minas Gerais a
atingir tal marca. Logo abaixo, como em tudo que se refere ao futebol mineiro,
está o rival, com quase 40 mil associados a menos. O número expressivo vem
pouco depois do sim do Conselho para a construção da Arena MRV, que deve
impulsionar ainda mais a adesão dos atleticanos. Afinal, quem não quer ver o
clube jogar na sua própria casa? O plano prata, por exemplo, dá acesso à venda
antecipada dos ingressos. O preto tem entrada garantida nos jogos como mandante
e, em breve, no nosso estádio.
Legado de Daniel Nepomuceno
Fato é que Daniel Nepomuceno não continuará à frente do clube no ano que vem. Se
dentro de campo o Atlético ficou devendo, principalmente em conquistas
relevantes, o mesmo não pode ser dito do aspecto político-econômico de sua
gestão. Claro que política não ganha jogo nem título, mas o sucessor certamente
encontrará uma boa base e, principalmente, uma casa organizada, que tem tudo
para prosperar mais a cada temporada.
*Jornalista. Corneteiro confesso e atleticano desde 1994.
Goleiro titular e atual capitão da seção Fala, Atleticano!
Só que é preciso completar. Mandar embora Léo Silva (velho), Erazo, Felipe Santana, Roger Bernardo, Robinho, Fred, Elias, Rafael Moura, Marlone, Luan. Robinho agora virou atleticano de coração - está correndo um pouco mais - porque o seu contrato vence em dezembro e ele não quer deixar os R$ 800 mensais que ganha no Galo pelos R$ 300 mil que o Santos está oferecendo. Se a diretoria cair nessa conversa fica desfeito tudo de bom que a diretoria fez. Esse time lixo precisa ser desfeito no final deste ano.
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