Vinícius Dias
Antecipação de Fábio Santos aos 21' da etapa final, passe para
Robinho encarar a tripla marcação cruzeirense e terminar balançando as redes.
14 minutos depois, cena praticamente repetida no Mineirão: assistência de
Cazares para o camisa 7, mais uma vez cortando para a direita, superar Ezequiel
e decretar o triunfo do Atlético: 3 a 1, de virada. Resultado para abrir oito
pontos do Z4, se aproximar do G7 e quebrar a invencibilidade de 16 partidas do
Cruzeiro como mandante. Com Robinho fazendo a diferença em tarde de
substituições infelizes de Mano Menezes.
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No primeiro tempo, o time celeste foi superior, controlando os
espaços por meio da posse - mais de 60% - e ameaçando ao acelerar. Como no
lance do gol, aos 30 minutos: roubada no campo defensivo, bola circulando nos
pés de Arrascaeta, Diogo Barbosa, Rafinha, de Rafinha para Thiago Neves, dele
para o fundo das redes. Como nas finalizações de Diogo Barbosa para boa defesa
de Victor e de Alisson para fora após belo passe de Arrascaeta. Quase sempre
pela esquerda, o setor que mais que preocupava Oswaldo de Oliveira antes do
apito inicial e, na prática, desequilibrava o clássico.
Robinho: dono do clássico no Mineirão (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Panorama mantido no início do segundo tempo. Até o alvinegro
empatar com Otero, aos 15', e virar com Robinho, seis minutos depois. Mano
Menezes reagiu trocando Alisson - mesmo pouco inspirado era fundamental para o
jogo de Arrascaeta fluir pela esquerda - por Élber, que abriu à direita.
Rafinha deu lugar a Rafael Sóbis. O Cruzeiro terminou o jogo com 35 cruzamentos
- 29 errados, de acordo com o Footstats
- sem poder de infiltração e falhando na construção pelos lados. O Atlético
ainda fez o terceiro em jogada iniciada por Cazares, superior a Valdívia, e
concluída por Robinho.
O clássico acabou com comemoração alvinegra no Mineirão.
Em domingo de Robinho implacável e Mano Menezes infeliz.
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