Vinícius Dias
Nem mesmo os maus resultados dentro
de campo nesta temporada minimizam o prestígio político da situação no
Atlético. Embora evite tratar do tema, Sérgio Sette Câmara, atual vice-presidente do Conselho Deliberativo e plano A do grupo para a sucessão de Daniel Nepomuceno, já é visto nos bastidores como próximo presidente do clube
por conselheiros de várias alas. As eleições alvinegras acontecerão na primeira
quinzena de dezembro, com registro de chapas até o fim de novembro.
Sette Câmara, à direita: plano A do grupo (Créditos: Pedro Souza/Flickr/Atlético-MG) |
Conforme apurou o Blog Toque Di Letra, neste momento, até mesmo a forma como se dará
a presença da oposição no pleito é incerta. Os conselheiros beneméritos Fred
Couto, derrotado por Alexandre Kalil em 2011, e Fabiano Lopes Ferreira se
lançaram pré-candidatos. Internamente, no entanto, a avaliação é de que
dificilmente a oposição terá apoio suficiente para viabilizar o registro de
duas chapas - o estatuto do Atlético exige que cada pedido seja abonado por 50
conselheiros.
Votação do estádio é termômetro
A votação que aprovou o projeto do
estádio próprio, há três semanas, é apontada como importante termômetro da
força política da situação e, principalmente, da fragmentação da oposição no
clube. Com comparecimento de 337 dos 389 conselheiros aptos, entre grandes
beneméritos, beneméritos, natos e eleitos, foram contabilizados 325 votos sim,
contra apenas 12 não. Um deles foi de Fabiano Lopes Ferreira, sinalizando
oposição mais ferrenha. Fred Couto, por sua vez, votou sim na ocasião.
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