Vinícius Dias
Belo Horizonte acorda no clima do clássico. Na praça central, o fanático alvinegro, trajado a caráter, comemora a goleada ante o São Paulo, que valeu a vaga nas quartas da Libertadores. Sentado, ele recebe o velho amigo cruzeirense. Com a velha touca estilizada com o escudo azul lhe recobrindo a cabeça e também satisfeito com a sua equipe, única invicta entre as 20 da Série A, ele parece confiante para a decisão. O papo é dominado por futebol.
Belo Horizonte acorda no clima do clássico. Na praça central, o fanático alvinegro, trajado a caráter, comemora a goleada ante o São Paulo, que valeu a vaga nas quartas da Libertadores. Sentado, ele recebe o velho amigo cruzeirense. Com a velha touca estilizada com o escudo azul lhe recobrindo a cabeça e também satisfeito com a sua equipe, única invicta entre as 20 da Série A, ele parece confiante para a decisão. O papo é dominado por futebol.
"Na Libertadores, não tem para ninguém", fala o atleticano.
"Nós já conquistamos duas
vezes", pondera o cruzeirense.
Nos dois próximos finais de semana, os
arquirrivais se encaram. Neste, o palco será a Arena Independência, sob o calor
alvinegro. No seguinte, o Mineirão, repleto de cruzeirenses. Junto com
Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Bernard, Diego Souza, Dagoberto e Éverton
Ribeiro, a confiança está escalada dos dois lados.
"Vamos ver hoje quem manda",
brada o torcedor celeste.
"Rural? Não vale nada, temos
vários", retruca o alvinegro.
A mesma praça, o mesmo banco, novas
posições. Entre 2008 e 2011, o cruzeirense assumiria o discurso do amigo
atleticano, e vice-versa. Pelo menos da boca para fora. Afinal, era o time da
Toca quem disputava a Libertadores e relegava o embate estadual a segundo
plano. Hoje, com méritos, é o rival quem o faz.
Na teoria, pouco vale. Na prática, ninguém
quer perder.
Ainda mais, quando a vitória significa a derrota do rival.
Nenhum comentário:
Postar um comentário