Vinícius Dias
Era o terceiro embate entre Atlético e São Paulo nesta temporada. Era a primeira partida do confronto que mais prometia na fase oitavas de final. Os prognósticos transitavam entre o sonho alvinegro de rever a atuação quase irretocável do confronto de estreia, no Independência, e o desejo tricolor de que tudo fosse como há duas semanas. Mas, desde o minuto inicial, se viu que o cenário era outro. Muito diferente... E favorável aos donos da casa.
Era o terceiro embate entre Atlético e São Paulo nesta temporada. Era a primeira partida do confronto que mais prometia na fase oitavas de final. Os prognósticos transitavam entre o sonho alvinegro de rever a atuação quase irretocável do confronto de estreia, no Independência, e o desejo tricolor de que tudo fosse como há duas semanas. Mas, desde o minuto inicial, se viu que o cenário era outro. Muito diferente... E favorável aos donos da casa.
No ritmo alucinante de Osvaldo e Paulo
Henrique Ganso, que fazia a sua melhor exibição com a camisa são-paulina, o
Morumbi explodiu em festa, logo aos oito minutos. De volta ao time, Jadson
marcou após belo passe provindo do camisa 8. Como nunca, a dupla funcionava.
A lentidão de Gilberto Silva fora o caminho encontrado por Ney Franco para
explorar a mina atleticana. E não fosse a má 'pontaria' de Ademílson,
substituto de Aloísio, lesionado aos 11 minutos, o clube teria, ainda na
primeira etapa, fechado com a conta.
O São Paulo era soberano diante de um
adversário pouco inspirado. Que tinha Diego Tardelli e Bernard fora de ritmo -
e Ronaldinho bem marcado. Até a merecida expulsão do experiente Lúcio.
Titubeando entre buscar o segundo gol e resguardar a pequena vantagem, os donos
da casa foram 'castigados' com o gol atleticano: de cabeça, R10 igualara o placar.
Com um a menos, os paulistas deixaram de pressionar a saída de bola mineira.
De ameaçar o rival.
Na etapa final, tudo
diferente. Outro jogo... O tricolor tentava reduzir os espaços, enquanto o Galo
ia em busca do gol. Até conseguir, com Diego Tardelli. Com o placar de 2 a 1, o
time alvinegro abriu boa vantagem. E, em casa, onde está invicto há 45 jogos,
pode perder por até um gol de diferença. Cuca mantém os pés no chão. Em 2011,
no comando do rival Cruzeiro, o placar de ida foi o mesmo, a decepção veio na
volta... O São Paulo acredita.
Chegou a hora da decisão... O quarto encontro.
Mais uma vez, sem roteiro. Agora, com favorito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário