Ricardo Diniz
Nos últimos anos, a torcida atleticana tem se acostumado a "queimar" e "desvalorizar" os jogadores formados nas categorias de base da equipe. Jovens que surgiram com status de promessas, mas, rapidamente, foram crucificados pelos adeptos do time. Os goleiros Bruno, Diego Alves, mais recentemente Renan Ribeiro, os zagueiros Leandro Castán e Werley, e o lateral Marcos Rocha e o meia Renan Oliveira são exemplos. Tudo bem, nenhum desses nomes é (era) craque, mas também não eram tão fracos quanto a torcida os considerava.
Nos últimos anos, a torcida atleticana tem se acostumado a "queimar" e "desvalorizar" os jogadores formados nas categorias de base da equipe. Jovens que surgiram com status de promessas, mas, rapidamente, foram crucificados pelos adeptos do time. Os goleiros Bruno, Diego Alves, mais recentemente Renan Ribeiro, os zagueiros Leandro Castán e Werley, e o lateral Marcos Rocha e o meia Renan Oliveira são exemplos. Tudo bem, nenhum desses nomes é (era) craque, mas também não eram tão fracos quanto a torcida os considerava.
E, talvez, o único que conseguiu dar a
"volta por cima", e sair do clube deixando boa impressão nos
torcedores seja o goleiro Diego. Em 2005, o goleiro viveu o momento de vilão,
ao ser considerado o principal culpado pela derrota por 3 x 2 diante do
Fortaleza, em pleno Mineirão. Mas, em 2006, após a venda do então titular
Bruno, Diego assumiu a camisa 1, tornando-se sinônimo de segurança na meta
alvinegra na campanha da Série B, e no primeiro semestre de 2007, antes de ser
negociado com o futebol europeu.
Os demais jogadores, à exceção de Marcos
Rocha, já deixaram o clube, mas dividindo opiniões entre os torcedores. O atual
camisa 2 alvinegro mantém uma relação de amor e ódio com a massa do Galo.
Desde 2009, quando subiu ao time principal teve momentos de altos e baixos.
Tinha o rótulo de ser um lateral bem ofensivo, e que deixava muitos espaços na
defesa.
Após o período de empréstimo ao América,
ele voltou melhor, mas ainda sem convencer o torcedor. E o seu "DNA"
continua sendo de um lateral ofensivo, e graças a isso foi eleito o melhor
lateral-direito do Brasileirão 2012, e chegou à seleção brasileira. Mas o
jogador ainda precisa a cada dia, conquistar a confiança dos atleticanos.
Então, nação atleticana, até quando
continuaremos a "desprestigiar" as nossas revelações, e fazendo com
que o clube perca retorno financeiro numa futura negociação desses jovens
atletas, e depois vê-los brilhando com camisas de outros times?
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