Vinícius Dias
Enquanto a oposição, encabeçada pelo empresário Fred Couto, já se
movimenta nos bastidores, o grupo de situação do Atlético ainda não tem
candidato definido para as eleições presidenciais deste ano. Alvo de críticas
da torcida alvinegra após as eliminações na Copa do Brasil e na Copa Libertadores, o
presidente Daniel Nepomuceno segue respaldado por sua diretoria e, do ponto de
vista administrativo, é elogiado no clube. Ainda assim, pode abrir mão de
concorrer a um segundo mandato.
Nepomuceno pode abrir mão da disputa (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Desde
o último pleito, quando chegou a ser convidado pelo então presidente Alexandre
Kalil, mas optou por não se candidatar, Rodolfo Gropen é apontado como primeiro nome da situação.
Internamente, no entanto, a avaliação é de que o ex-diretor de gestão e de
planejamento dificilmente renunciaria à presidência do Conselho Deliberativo, cargo para o qual foi eleito há menos de um ano. Diante desse cenário, a
alternativa mais cotada é seu vice, Sérgio Sette Câmara, ex-assessor da
presidência.
Datas e detalhes do
processo
As eleições presidenciais do Atlético acontecerão na primeira
quinzena de dezembro, com registro de chapas até o fim de novembro. Cerca de
400 conselheiros estão aptos a participar da votação. O número inclui grandes
beneméritos (ex-presidentes e vices do clube e do Conselho Deliberativo, entre
outras personalidades), beneméritos (sócios com histórico de serviços de alta
relevância ao clube), natos (vitalícios) e os 150 conselheiros eleitos (têm
mandato até agosto de 2019).
Nenhum comentário:
Postar um comentário