Vinícius Dias
Cruzamento
de Egídio, finalização de primeira de Arrascaeta para defesa de Victor, rebote
com Edilson levantando na área e cabeçada certeira do camisa 10 aos três
minutos da etapa inicial. Cruzamento rasteiro de Robinho pela direita, com
Thiago Neves escorando para as redes e vendo o Mineirão explodir aos 7' do
segundo tempo. 2 a 0 para o Cruzeiro diante do Atlético, justamente o placar
que o time celeste precisava para conquistar o título mineiro pela 37ª vez. Com
a melhor campanha da primeira fase, o melhor ataque e a melhor defesa do
estadual.
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Mano
Menezes acertou com Arrascaeta titular, e a Raposa começou arriscando. Postura retratada
no primeiro gol: começa na direita, termina na esquerda, laterais avançando
simultaneamente. Com o rival com mais de 60% de posse, o time alvinegro levou
perigo pela primeira vez aos 19'. Boa cobrança de Cazares na falta cometida por
Dedé, o melhor em campo, anulando Ricardo Oliveira. O duelo ganhou novos ares
aos 24', com o cartão vermelho para Otero - não seria exagero se Edilson,
injustamente expulso no clássico da primeira fase, tivesse o mesmo destino.
Thiago Neves e Arrascaeta: decisivos (Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro) |
O
Cruzeiro repetiu o roteiro na etapa final. De novo, deu certo. Mancuello
ameaçou em cabeçada no primeiro minuto, Robinho parou em Victor aos 3', Thiago
Neves fez aos 7'. O Atlético, com Gustavo Blanco e Erik nas vagas de Luan e
Ricardo Oliveira, tentou qualificar o passe no meio-campo para atacar em
velocidade. Faltou poder de fogo para chegar ao gol, mas o time buscou os
toques curtos e valorizou a posse - terminou com 48%, de acordo com o Footstats, mesmo com nove -, sinal da
evolução com Thiago Larghi, que inexplicavelmente segue como interino.
Seis
gols, emoção, polêmicas e embates à altura da tradição.
O
título é do Cruzeiro, que foi o melhor em tudo no estadual.
...inclusive em renda e público em todo o campeonato.
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