Vinícius Dias
Além das contas de 2017, cuja votação acabou sendo adiada em meio
a divergências entre o presidente do Conselho, Zezé Perrella, e o ex-presidente
do clube, Gilvan de Pinho Tavares, o Cruzeiro apresentou aos conselheiros na
última quarta-feira um panorama das dívidas com outros clubes. Os débitos -
vencidos ou a serem pagos até dezembro, uma vez que foram contabilizados no
passivo circulante - superam R$ 43,6 milhões.
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Diante de uma série de processos na Fifa, as pendências acumuladas
com clubes estrangeiros representam mais de R$ 40,5 milhões - queda de 17,1% na
comparação com os quase R$ 48,9 milhões registrados no balanço anterior. Em
relação a agremiações brasileiras, a dívida celeste mais do que dobrou ao longo
da temporada passada, saltando de cerca de R$ 1,5 milhão no fim de 2016 para R$
3,1 milhões.
Compra de Sóbis: dívida de US$ 1 mi (Créditos: Pedro Vilela/Light Press) |
Em março, o Blog Toque Di
Letra revelou que a Raposa já havia começado a traçar estratégias com o objetivo de renegociar seus débitos. No caso do atacante Rafael Sóbis, por
exemplo, o Cruzeiro conta com o apoio de um grupo de empresários com bom
trânsito junto à diretoria do Tigres, do México, para intermediar a tentativa. O
valor da dívida pela aquisição do camisa 7 é de US$ 1 milhão - mais de R$ 3,4 milhões.
Superávit ultrapassa
expectativa
O clube celeste voltou a registrar superávit depois de seis
exercícios deficitários. Mais do que isso: os números superaram até mesmo a previsão apresentada aos conselheiros em abril de 2017. No orçamento, a cúpula
previa superávit de R$ 28,7 milhões, enquanto os números do balanço indicam R$
30,5 milhões. A tendência é de que a reunião para votação das contas ocorra na
primeira quinzena de maio.
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