A vantagem do Atlético e os erros do Cruzeiro

Vinícius Dias

Falta cobrada por Otero pelo lado direito para Ricardo Oliveira escorar para o fundo das redes aos 36'. Cinco minutos depois, cabeçada de Adilson para marcar seu primeiro gol pelo Atlético, completando escanteio cobrado pelo venezuelano. Aos 45', cruzamento do camisa 11 pela esquerda para Ricardo Oliveira chegar cabeceando. Três gols em nove minutos, decidindo a partida de ida da final do Campeonato Mineiro, na Arena Independência. Vantagem invertida pelo alvinegro, que pode até perder por um gol de diferença na volta, diante de um Cruzeiro que errou demais.


O clássico de Páscoa começou com Mano Menezes, de forma inexplicável, deixando o decisivo Arrascaeta como opção no banco de reservas. Sem repetir o brilho do início da temporada, Rafinha pouco contribuía ofensivamente e não tinha a mesma eficiência na recomposição. Nos primeiros minutos, foi o Atlético quem incomodou mais. O time celeste cresceu justamente quando passou a pressionar a saída de bola e a explorar a troca de passes em velocidade. Até a parada técnica. O Galo voltou melhor e, graças ao impressionante repertório de Otero, abriu 3 a 0.

Ricardo Oliveira marcou dois no clássico
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

Triunfo também psicológico, construído a partir de uma velha lacuna da Raposa. Que havia sido notada mesmo nas vitórias sobre equipes do interior, foi a senha da derrota para o Racing, na Libertadores, e ficou escancarada nesse domingo: a bola área. Se o gol de Arrascaeta aos 37' da etapa final manteve a decisão em aberto, o placar que decretou o fim da invencibilidade celeste reflete a evolução do trabalho de Thiago Larghi. Que coloca o Atlético, ainda um passo atrás coletivamente, em condições não apenas de competir, mas de vencer o rival com autoridade.

O clássico teve o Cruzeiro errando demais e Otero decisivo.
A 90 minutos do fim do estadual, a vantagem é do Atlético.

2 comentários:

  1. Recado para o Itair Machado: o que o Cruzeiro precisa é de técnico e não de jogadores, pois já os temos em excesso. Com o Mano não se vai a lugar algum, pois se ele tendo á sua disposição os melhores jogadores do Brasil, espalhados pelos quatro cantos do Mundo, não conseguiu fazer um time decente, que sofria para vencer adversários medíocres, previamente escolhidos pela comissão técnica, não será com este elenco do Cruzeiro que ele vai fazer um time vencedor. Onde já se viu deixar o melhor jogador do time, disparado, o DE ARRASCAETA e o DEDÉ, o mito, no banco de reservas.? O time atual do Cruzeiro tem que ser o Fábio, o Dedé, o De Arrascaeta e mais oito. A meu ver, os dois técnicos ideais, capazes de vencer o Brasileirão, seriam o VAGNER MANCINE e o GUTO FERREIRA, o popular GORDIOLA. A propósito, deveriam sim trazer o FELIPE GEDOZ, do Atlético Paranaense, pois na Libertadores de 2014, ele e o De Arrascaeta mataram a pau. Valeria muito a pena o Cruzeiro refazer esta dupla, na minha opinião, pois ambos sempre demonstram a vontade de voltarem a jogar juntos.

    ResponderExcluir
  2. A equipe do Galo evoluiu muito,está mais compacta,com esquema definido,o grupo sabe o que o treinador quer e sobretudo com muita vontade de vencer,acho difícil o Cruzeiro reverter o resultado,equipes do Mano não tem o hábito de propor jogo,por merecimento pelo momento vivido,espero que dê Atlético.

    ResponderExcluir