Estádio do Atlético em pauta no CBH Velhas

Vinícius Dias*

Enquanto o torcedor aguarda o tão sonhado início das obras, o projeto do estádio do Atlético segue percorrendo, nos bastidores, as diversas instâncias de poder. A próxima quinta-feira, dia 10 de janeiro, marcará o início de mais um capítulo. Desta vez, na Câmara Técnica de Outorga e Cobrança do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, que discutirá o processo de outorga para canalização de um trecho do Córrego Tejuco no terreno, requerido pela MRV, parceira do clube no empreendimento.


Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, a tramitação no CBH Rio das Velhas terá pelo menos três etapas. A primeira, na próxima semana, marcará a apresentação do projeto por parte da MRV e a discussão do parecer do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - Igam sobre o processo de outorga. A Câmara Técnica é composta por um colegiado de oito membros titulares e oito suplentes, reunindo representantes do poder público estadual e municipal, da sociedade civil e dos usuários de recursos hídricos.

Projeto do estádio segue em análise
(Créditos: Clube Atlético Mineiro/Divulgação)

Na sequência, ficará a cargo da Agência Peixe Vivo a elaboração de um parecer técnico que dará suporte à análise a ser realizada pela Câmara Técnica de Outorga e Cobrança - informação confirmada à reportagem pela assessoria da agência de bacia. Na última etapa, a CTOC se posicionará pelo deferimento ou indeferimento do processo de outorga requerido pela MRV, levando a discussão e decisão ao plenário do CBH Rio das Velhas. O Comitê tem prazo de 60 dias para apresentar sua decisão.

Arena alavancará receitas do Galo

O Atlético projeta uma receita mensal de R$ 4,2 milhões nos primeiros anos de operação do estádio, que terá capacidade para 47 mil torcedores, incluindo os 36 camarotes e a área vip/lounge. Descontada a despesa prevista de R$ 1,6 milhão por mês, a expectativa é de ganho anual na faixa dos R$ 31,2 milhões. Com perfil multiuso, a Arena MRV, no bairro Califórnia, ainda geraria R$ 18 milhões por temporada somando estacionamentos, locações para eventos, concessões de espaços, entre outros.

*Atualizada às 15h30

14 comentários:

  1. So esperamos que esta ARENA saia do papel. Eu não acredito

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse é o problema do Brasil, burocracia em excesso. Vamos deixar o clubismo de lado e analisar a obra como se fosse outra qualquer. Um investimento de quase 500 milhões para BH, geração de centenas de empregos na construção, e valorização da região onde será localizado o estádio. E já se passaram quase 2 anos de burocracia. Este é um dos motivos de o Brasil não avançar.

      Excluir
    2. Milhares de empregos...e a burocracia não permite que a obra comece.

      Excluir
  2. Tá demorando demais ,país de burocracia excessiva, foda

    ResponderExcluir
  3. Agora ficou resolvido. Ano que vem, 2020, a construção será iniciada.

    ResponderExcluir
  4. Independente do valor da obra, da quantidade de empregos e da valorização da região nada sobrepõe a garantia da integridade da bacia hidrografica e da depravação do meio ambiente. Certamente será indeferido o projeto!

    ResponderExcluir
  5. O Rio das Velhas, um dos mais ignorados pelo poder público, tem um xonselco que pode vetar um investimento de 500 milhões devido ao encanamento de um corrego. É Freud...

    ResponderExcluir
  6. Dizem que esse estádio será igual um BICAMPEONATO...

    ResponderExcluir
  7. Brasil, um país de tolos!
    Na amazônia, garimpeiros destroem ecossistemas completos e nada acontece. O Atlético é perseguido por todos os órgãos. Se fosse o perrela, já tinha entrado com as máquinas e ninguém falava nada. Um filete de água de um lençol perdido, já vi várias obras em cima de nascentes. Mas, por precaução, vai que aparece um juiz cruzeirense, e vai tentar embargar a obra. Que demore 10 anos, mas que tenha todos os pareceres homologados pela justiça. Como diz o ditado, "é porco magro que suja a água!" E como, "gato escaldado, tem medo de água fria", melhor não arriscar com esses que se dizem defensores da moral e da ética. Lagoa que tem jacaré, macaco bebe água de canudinho...O dinheiro do Bernard, até hoje não recebeu. Mas, ninguém confisca dinheiro do Flamengo, do Corinthians, do palmeiras... Minas é assim: Se puder atrapalhar, é melhor atrapalhar... Mineiro é o símbolo do atraso. Enquanto o mundo todo fazia metrô, os governantes mineiros compravam bondes!
    AFF!!! Em MINAS é difícil!!!

    ResponderExcluir
  8. Esse monte de burocracia para pegar uma autorização de uma tal de `CBH Rio das Velhas´ que me faz perguntar: O que eles fazem que não eliminam aquele monte de esgoto e merda que caem no Rio das Velhas, e agora tem poder de veto em uma obra dessa grandeza?

    ResponderExcluir
  9. Tem muita Maria travando o negocio.

    ResponderExcluir
  10. Interessante que deve ter centenas de nascentes por toda a zona urbana, que desapareceram com a formação dos novos loteamentos, dos bairros ilegais, das favelas, dos parques industriais e entidade nenhuma teve peito para barrar ou exigir detalhamento para sua execução. Daí, quando surge um investimento sério, organizado e com vistas ao progresso de toda uma região, as "otoridade" se acham no direito de botar empecilho. Será que o Itaquerão passou por esse calvário? Faz-me rir Minas Gerais. Nossa evolução está a passos de tartaruga ou realmente existem interesses escusos ou contrários a um bem maior que a construção da Arena RMV? O Glorioso Galo incomoda tanto assim? Não tenho dúvidas, vamos vencer. Será mais um título em cima dos adversários. Eu acredito.

    ResponderExcluir
  11. Gostaria de saber o lucro anual de outros clubes com seus estádios para ter uma idéia . Claro a grande diferença será que o estádio do galo será do galo e não de construtora.

    ResponderExcluir