Vinícius Dias
O pânico seria o tema da noite na Arena Independência. Acreditavam os alvinegros, a classificação viria sem sustos após empate no México. Em campo, Bernard e Tardelli se movimentavam sem êxito. E Ronaldinho ora parava no 'paredão' criado por Antônio Mohamed, ora criava as jogadas para um Jô pouco inspirado. O primeiro duro golpe viria aos 25 minutos, quando Riascos completou para as redes. A festa foi do Tijuana em Belo Horizonte.
O pânico seria o tema da noite na Arena Independência. Acreditavam os alvinegros, a classificação viria sem sustos após empate no México. Em campo, Bernard e Tardelli se movimentavam sem êxito. E Ronaldinho ora parava no 'paredão' criado por Antônio Mohamed, ora criava as jogadas para um Jô pouco inspirado. O primeiro duro golpe viria aos 25 minutos, quando Riascos completou para as redes. A festa foi do Tijuana em Belo Horizonte.
Aos 40', a única receita atleticana a
funcionar contra os xolos deixou a marca. Ronaldinho cobrou falta, e o capitão
Réver, de direita, empatou. Intervalo de festa e, por que não, expectativa de
etapa final com show alvinegro! Errado. A equipe mexicana jogava por uma
bola... Um gol. Que esteve próximo com Piceno, parado por Victor. Com Arce, que
ficou na trave. E a um minuto do fim, Riascos teve a grande chance. Pênalti.
Ele contra Victor.
Abalados, os alvinegros relutavam em
acreditar. O pânico verdadeiro era visível a olho nu. O avante colombiano tinha
em seus pés a classificação dos mexicanos. Victor personificara a esperança.
Quando Riascos tocou rumo ao centro da meta, o camisa 1 deslocava para a
direita. Deixando, contudo, seu pé esquerdo. O pé da classificação. As lágrimas se
avolumaram nas arquibancadas. Com justiça. Do pânico à alegria, de (quase)
eliminado à semifinalista.
Quando faltaram palavras, o torcedor
lacrimejou.
Quando faltaram as mãos, Victor recorreu
ao pé!