Depois de atuar por apenas 36 minutos no último ano, atacante,
de 28 anos, comemora o fim das lesões: 'Será um ano de vitórias'
Vinícius Dias
Em maio de 2011, quando recebeu a proposta do
Santos, o maranhense Rychely, de 23 anos, sabia que aquela seria sua grande
chance. "Foi uma oportunidade maravilhosa", afirma. Do Santo André,
rebaixado à Série A2 do estadual, o atacante chegaria ao favorito à conquista
da Libertadores. "Quando me ligaram, eu fiquei muito feliz. Atuar ao lado
de craques como Neymar, Ganso e Elano foi uma experiência inacreditável... Foi
muito bom para mim", relembra ao Blog
Toque Di Letra.
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A passagem pelo alvinegro praiano durou pouco menos de quatro meses. Tempo suficiente, porém, para ele balançar as redes
pelas duas primeiras vezes em jogos de Campeonato Brasileiro e também para
selar a amizade com o atual terceiro melhor jogador do planeta. "Ele (Neymar)
era aquele cara que, nos treinos, brincava com todo mundo e conversava com todo
mundo... O nosso grupo era muito alegre, e ele é um menino abençoado
mesmo", detalha.
Rychely veste camisa do Peixe em 2011 (Créditos: Ricardo Saibun/Flickr/Santos F.C.) |
Rychely,
que chegou a ser apelidado de Pereirinha, devido à semelhança com o
ex-santista Kléber Pereira, teve uma rápida passagem pelo Vitória, ainda em
2011, antes de se destacar no Paulista. A boa fase no primeiro semestre de 2012
com a camisa do Galo de Jundiaí chamou a atenção do Goiás, clube pelo qual o
atacante maranhense conquistaria o Campeonato Brasileiro da Série B naquela
temporada, ao lado de nomes como Ricardo Goulart, Iarley e Egídio.
Sequência
de contusões
Com poucas oportunidades no esmeraldino, ele foi
emprestado ao Ceará, em 2013, e à Chapecoense, em 2014. Desde então, passou a duelar com um obstáculo mais implacável do que os zagueiros adversários: as
lesões em sequência. "Você perde um pouco a confiança, fica com medo
quando volta a treinar, porque não sabe o que pode acontecer", destaca. "Eu
tive problemas no tornozelo, adutor, posterior". Foram apenas nove
partidas pelo Ceará e duas pela Chapecoense.
Atacante em ação pela Chapecoense (Créditos: Chapecoense/Flickr/Divulgação) |
O
calvário teve seu ápice na temporada passada. Apenas 36 minutos em campo com a
camisa do Red Bull Brasil, justamente contra o Santos, em jogo válido pelo
Campeonato Paulista. "Logo depois disso, por infelicidade, tive uma lesão
em outro lugar... O ano passado foi bem triste para mim", reconhece. Foram
dez meses longe dos gramados, até receber a proposta do Tombense. "Está
sendo muito gratificante treinar sem lesão. Se Deus quiser, será um ano de
vitórias".
Estrutura
do Tombense
Com passagens por Montedio e Tokyo, do Japão,
além de 12 equipes do Brasil, Rychely se revela surpreso com a estrutura
oferecida pelo clube de Tombos. "Já tinha ouvido falar, mas não
conhecia... Quando cheguei aqui, tem um CT quase pronto, com campos muito bons,
um estádio", elenca. "Joguei em equipe de Série B que não tinha
metade do que o Tombense tem", completa ao Blog. O primeiro compromisso do Gavião Carcará será amanhã, diante
do Villa Nova, em Nova Lima.
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