Vinícius Dias
Aos 43' da etapa inicial, Willian aproveitou
falha da defesa americana para servir ao uruguaio Arrascaeta, que venceu João
Ricardo e abriu o placar. A vitória parecia certa quando, aos 46' da etapa
final, Bryan teve espaço e tempo de sobra para acertar belo chute no ângulo de
Fábio. Um empate construído a partir de erros dos rivais, no segundo mês da
temporada, é pouco conclusivo sobre o futuro e sobre aonde podem chegar as
equipes comandadas por Deivid e Givanildo Oliveira. Mas diz muito sobre o ponto
onde estão hoje.
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Na teoria, o Cruzeiro é o time que perdeu apenas
uma vez. Na prática, é uma equipe previsível, com enormes dificuldades em
propor o jogo e que não convenceu nem mesmo quando venceu. Sobra bola nos pés -
o time celeste teve mais posse em todos os duelos, à exceção do clássico desse
domingo - e falta poder de conclusão. Em oito exibições, foram dez gols
marcados, sete sofridos: pior defesa da Primeira Liga, sexta pior média de gols
do Mineiro e um retrato do desequilíbrio.
Cruzeiro e América: empate em jogo ruim (Créditos: Washington Alves/Light Press) |
Do lado americano, o torcedor vê um time
taticamente bem definido pelo treinador Givanildo Oliveira esbarrar nas claras
limitações técnicas. Com as saídas de Richarlison e Marcelo Toscano, titulares
na última temporada, o setor ofensivo perdeu poder de finalização e mobilidade.
No meio-campo, falta criatividade. No momento, o recado vindo dos gramados é de
que o América precisa de reforços em quantidade e qualidade para almejar voos
mais altos na Série A.
Duvidar de virtudes e crer nas falhas que o
estadual mostra é a dica.
E um clássico decidido nos erros diz muito sobre
Cruzeiro e América.
Fora quem nunca devia ter sido efetivado!! #ForaDeivid!!!
ResponderExcluirNão considero Cruzeiro e América como clássico. Muito menos Atlético X América.
ResponderExcluirTime do cruzeiro é muito ruim. O América é time de segunda divisão. Pode dispensar o Ariel e o Henrique (muito ruins: não chutam no gol e não criam e, mais ou menos "cercam Lourenço". Fabiano muito ruim. Fabrício (fiasco).