Vinícius Dias
Verde e vermelho à época de Palestra Itália, o Cruzeiro adotou o
azul e branco em 1942, no contexto da II Guerra. Desde então, as diferentes
combinações entre estas cores têm significados distintos para o clube. O
uniforme branco, por exemplo, se tornou artigo frequente em momentos cruciais.
O azul, conjugado com as meias brancas, deu o tom dos títulos brasileiros de
2013 e 2014. Neste ano, nos quatro primeiros jogos como mandante, o clube
celeste recorreu a outro padrão: camisa azul, calções brancos e meias azuis.
Meias azuis: sucesso nos anos 1990 (Créditos: Site Oficial do Cruzeiro/Arquivo) |
A configuração remonta a alguns dos períodos mais vitoriosos da
história celeste. Foi assim que a equipe conquistou sua primeira
Libertadores, em 1976, por exemplo. Mais recentemente, a combinação foi
utilizada entre 1996 e 1999 e de 2001 a 2003. Em sete temporadas, o clube somou
14 conquistas, entre elas, Libertadores, Brasileiro, Recopa e duas Copas do
Brasil. A partir de 2004, no entanto, a variação ficou restrita a algumas
partidas como visitante.
A palavra do estatuto
Oficialmente, o Cruzeiro rejeita o discurso de mudança no padrão.
"Nosso uniforme 1 é camisa azul, meias brancas, calções brancos. Vamos
usá-lo sempre que possível", assegura ao Blog o supervisor de futebol Benecy Queiroz. O artigo 73 do estatuto do clube, contudo, indica meias brancas ou azuis, sem restringir possibilidades de combinação. Nos bastidores, a bancada italiana, por exemplo, defende o uso da cor
azul.
Prefiro meias brancas. Assim junto com o short, dá um contraste, destacando mais a camisa azul. Talvez as fornecedoras de uniforme poderiam trabalhar melhor no design do meião, não simplesmente sendo totalmente branco ou azul. Cito exemplo o meião do uniforme da Seleção Brasileira em 94, onde tinha duas faixas, verde e amarela, em cima, e o escudo da CBF no meio. Era bem bonito. De qualquer forme os uniformes do Cruzeiro são lindos, e tanto azul quanto brancos, ambas as meias nos deram títulos.
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